PROENÇA HESITA MAS VAI AVANÇAR
Atual líder deve anunciar recandidatura em breve e acredita que existe caminho para mais 4 anos
A potencial entrada em cena de Hugo Soares com oponente de Pedro Proença nas eleições para a presidência da Liga Portugal, agendadas para este ano, provocou uma reação do antigo árbitro internacional.
Em declarações a Record, o atual líder da Liga admite que ainda não tem a decisão 100 por cento tomada, mas deixa claro que a recandidatura é uma possibilidade muito forte, independentemente de quem seja o seu opositor.
“Neste momento, estou a ponderar qual o meu futuro. Tenho muito orgulho no meu percurso no futebol e a presidência da Liga não foi exceção. Tenho-me reunido com alguns presidentes de sociedades desportivas e, por isso, não fecho a porta a uma recandidatura para o ciclo 20192023. Estou, aliás, a ponderar seriamente na mesma, até pelo trabalho que temos desenvolvido, o que se prova no saneamento das contas da Liga Portugal”, começou por dizer Pedro Proença, de 48 anos, completando: “A minha decisão está, por um lado, condicionada ao que será a mudança no modelo de governação preconizado pela Liga, mas não posso ignorar o que tem sido o
“ISTO NADA TEM A VER COM O APARECIMENTO DE POSSÍVEIS PUTATIVOS CANDIDATOS”, SUBLINHOU O EX-ÁRBITRO
apoio dos últimos dias. Esta é uma decisão que não vai demorar a ser conhecida e isto nada tem a ver com o aparecimento de possíveis putativos candidatos [referindose a Hugo Soares]. Nunca comentei nenhum, não o farei agora, até por desconhecimento da pessoa em causa ou da veracidade da notícia.” No entanto, e apesar de uma aparente hesitação na decisão, Pedro Proença não tem dúvidas: existe a certeza de que há ainda caminho para percorrer por parte da atual direção da Liga. “O que posso dizer é que esta direção executiva traçou um rumo de profissionalização e de gestão empresarial, que aplicou na Liga e levou às sociedades desportivas. O meu percurso e o da minha equipa serão sempre com vista à excelência das competições profissionais, e acredito que existe caminho para mais quatro anos de trabalho.” *