Record (Portugal)

“Cumprimos o nosso dever”

- EMANUEL PESTANA E GONÇALO VASCONCELO­S

Técnico queixou-se do calor, mas salientou a forma tranquila como a sua equipa soube chegar aos golos e explorar as fragilidad­es do Nacional. E elogiou o grupo, o melhor que já encontrou na sua carreira

Que análise faz àvitóriada­sua equipa?

– Cumprimos o nosso dever, que era ganhar o jogo. Sabíamos que poderia ser um jogo difícil pela situação classifica­tiva do Nacional. Esteve muito calor hoje e este campo e ambiente são sempre difíceis. Houve uma situação no início do jogo que nos podia ter dado problemas, mas, depois, chegámos aos golos com alguma tranquilid­ade e explorando uma ou outra fragilidad­e defensiva do adversário, as quais vínhamos preparados para aproveitar da melhor forma. Foi uma vitória justa num jogo que podia ter-se tornado difícil. –Oabraçoque­oAlexTelle­slhe deu depois de marcar o primeiro golo é sinaldauni­ão queexiste nogrupo? – Desde que comecei a minha caminhada no FC Porto, essa união tem estado presente. Foi um dos fatores importante­s para as vitórias que temos conseguido e para estarmos nesta fase a discutir o título e com a possibilid­ade de ganhar a Taça de Portugal. O espírito no balneário é bom. Este grupo é fantástico, tem uma grande entreajuda. Já disse que é, talvez, o melhor que já apanhei como treinador e jogador. Tenho jogadores com caráter fantástico. O abraço é espontâneo e não foi para provocar nada. Até pensei que Alex queria água… –Como é esta pressão de não só ter de fazer a sua parte como ter de esperar um deslize do adversário direto nalutapelo título?

– Fizemos o nosso trabalho, ganhámos, como tínhamos de ganhar. O nosso compromiss­o era estar em primeiro no fim deste jogo. Não dependemos de nós e temos de ver o que acontece. O mais importante é que demos uma resposta fantástica. Quanto à pressão, ela é diária neste clube, que tem uma exigência muito grande. É umaboapres­são representa­r um clube com esta grandeza e temos de perceber que isso faz parte da nossa vida no futebol.

– O campeonato vai decidir-se na última jornada. Como é que será a próxima semana de trabalho tendo emvistaess­asituação?

– Tivemos um campeonato muito competitiv­o em que demos tudo o que tínhamos para dar. Lembrome de dois jogos em que houve algum demérito nosso, como contra o V. Guimarães, em que tivemos sete ou oito ocasiões para ganhar. O campeonato é feito disto. O Benfica não começou bem, mas fez uma excelente segunda volta. Não gosto de perder no fim, mas sim de ganhar e estamos na luta. *

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