Record (Portugal)

“FOI PRECISO ESTE RENDIMENTO ASTRONÓMIC­O”

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Mas depois, perante a aproximaçã­o do Boavista e a forma clara e objetiva como o presidente colocou as questões, esqueci a possibilid­ade do estrangeir­o e abracei este projeto.

Como foi o primeiro impacto com o clube e o balneário?

LV – Senti logo que tinha tomado uma boa decisão. Não tínhamos tempo sequer para pensar no que estava feito. Apenas para trabalhar no agora e no próximo jogo. A mensagem que passei para os jogadores foi sempre essa. Temos de pensar no agora, no que depende de nós, temos de nos abstrair de tudo o que anda à volta e estar focados só no momento atual, em cada treino, em cada jogo. Isso é o que nós controlamo­s.

Essa atitude mental foi o clique decisivo para a transforma­ção do Boavista?

LV – Eu senti que a mensagem foi bem acolhida. Acontecera­m coisas nas quais nem reparei na altura e das quais só me fui apercebend­o com o passar do tempo, até com a ajuda do presidente e do Fary. Estava a conversar com ele na semana passada e diz-me: ‘Míster, tu nem percebeste o momento em que nós estávamos.’ Vínhamos de uma série de resultados negativos, tínhamos perdido na Luz e com a minha entrada parecia que não tinha acontecido nada nem tinham ocorrido os tais resultados adversos. A forma como encarámos toda esta fase foi positiva para o grupo. Entendo que a prioridade era deixar os lugares perigosos, mas 14 jornadas são uma amostra de respeito e a prestação é de nível europeu. Como mudou a forma de pensar dos jogadores?

LV – Acima de tudo sou sempre muito prático, pragmático e objetivo. Olho para a equipa e penso que nós enquanto coletivo temos de ser isto. Pensando dessa forma, o individual tem de passar para segundo plano, mas nós através do individual também não conseguirí­amos

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