Record (Portugal)

“Devíamos ter feito mais golos”

- RUI SOUSA. KRASNODAR

Técnico gostou da forma como a sua equipa anulou os pontos fortes do Krasnodar e apenas lamentou a falta de pontaria na hora de finalizar. Sobre a eliminatór­ia avisa que “está a meio” e há do outro lado um rival de respeito

Que análise faz ao jogo?

– É sempre difícil jogar aqui. O Krasnodar tem uma excelente equipa, com individual­idades muito interessan­tes. Fizeram um investimen­to forte e têm feito na Europa uma caminhada muito acima da média. Por isso, tínhamos de ser um coletivo forte, principalm­ente naquilo que era não deixar que toda a dinâmica ofensiva do Krasnodar viesse ao de cima. E, nesse sentido, os jogadores respeitara­m o plano para o jogo, a 1ª parte foi controlada e faltou apenas fazer golos. Merecíamos pois fomos mais fortes. Na 2ª parte, o jogo foi mais dividido, pecámos, aqui e ali, na definição. Devíamos ter criado mais perigo, assim como devíamos ter feito mais um golo na 1ª parte. O mais importante foi ver um FC Porto compacto e decidido. Os jogadores estão de parabéns. – Pode-se dizer que com este resultado o FC Porto está encaminhad­o a passar a eliminatór­ia?

– Ainda estamos a meio. Não devemos desvaloriz­ar o Krasnodar, uma equipa positiva que investiu muito para seguir em frente. Agora temos de estar concentrad­os para o jogo de Barcelos, no sábado, que vai ser muito importante para o arranque do campeonato.

– A opção por Marchesín foi difícil de tomar?

– Aqui não jogam jogadores porque custaram muitos milhões ou porque são da formação. O que interessa, para mim, é estarem na melhor forma dentro dos jogos que vamos tendo pela frente. Ele vinha a jogar, chegou aqui com minutos de competição, é um guarda-redes com 31 anos e de seleção. As indicações que foi dando no dia a dia foram boas, deu total confiança a mim e à equipa de que poderíamos contar com ele. Aproveito para deixar uma palavra aos outros guarda-redes, nomeadamen­te ao Diogo Costa que ficou em Portugal. O Vaná e o Mbaye também têm trabalhado bem, mas depois cabeme a mim decidir. – Nakajima ficou fora das opções porque não encaixava no que queria para este jogo ou foi por outras questões?

– São escolhas que faço em função do jogo que vamos ter, projetando também um pouco das opções que posso ter para responder em campo. No próximo jogo as escolhas podem ser outras. Temos um plantel forte e competitiv­o que dá muitas garantias. Sábado temos um jogo importante e poderão ficar outros jogadores de fora.

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