Record (Portugal)

Tantos cruzamento­s e sem Dost

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O Sporting conseguiu reagir à goleada sofrida diante do Benfica?

Uma coisa que não se pode acusar a equipa foi de não ter trabalhado, não ter corrido, não ter tentado. E as incidência­s do jogo de ontem até nem foram simpáticas, pois os leões entraram melhor, mas viram-se a perder bem cedo, culpa de um erro individual. A equipa abanou nos 20 minutos seguintes, mas Bruno Fernandes conseguiu tirá-la da depressão e, depois do empate, praticamen­te só deu Sporting até ao intervalo.

Keizer trocou Bas Dost por Luiz Phellype. Fez bem? Não. O técnico quis um avançado capaz de pressionar mais a construção contrária, mas notou-se a ausência de um matador de área, como é Dost. Os leões fizeram um total de 26 cruzamento­s, 19 deles em lances de bola corrida, e só cinco bem-sucedidos.

O Marítimo acabou o jogo por cima. Porquê?

Acima de tudo porque Keizer partiu a equipa ao trocar Eduardo por Vietto. Até então, o Marítimo tinha deixado o ataque praticamen­te entregue a um só homem; com uma avenida no corredor central, os madeirense­s tiveram várias situações de superiorid­ade numérica junto da área do Sporting. E podiam ter marcado, sobretudo pelo japonês Daizen Maeda.

E agora, Sporting?

É a pergunta que todos fazem. É fundamenta­l regressar depressa às vitórias. Elas trarão a confiança e a tranquilid­ade de que a equipa precisa.

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