Record (Portugal)

PENÁLTI ACIDENTAL RETALHOU AVES

Domínio avense traído por um castigo máximo na reta final do jogo sentenciou audácia de Augusto Inácio

- CRÓNICA DE PEDRO MALACÓ

Triunfo feliz do Boavista perante um Aves mais esclarecid­o, mais fresco e mais ousado, mas também mais ingénuo pela forma como consentiu os dois golos axadrezado­s.

Desfecho contra a corrente de um jogo mastigado e sem grandes ocasiões de finalizaçã­o, mas que o conjunto orientado por Augusto Inácio dominou quase por completo após o tento madrugador de Yusupha.

Inesperado e estupendo remate ao ângulo do avançado natural da Gâmbia logo aos seis minutos a deixar o guardião Beunardeau sem hipóteses de defesa após uma curta diagonal em posição proibida a explorar a postura estática dos avenses .

Golpe de surpresa que levou o Boavista a desligar a ficha e potenciou a resposta linear com que a profundida­de de Miguel Tavares e Rúben Macedo conduziu ao lance de laboratóri­o que permitiu a Weliton, na cobrança de um livre junto à linha de fundo, servir Mohammadi para o empate com um remate rasteiro e colocado à entrada da área. Ponto de equilíbrio quase em cima do tempo de descanso capaz de galvanizar o Aves para a toada de assalto que deixou os axadrezado­s encostados às cordas na etapa complement­ar.

AXADREZADO­S DESLIGARAM A FICHA LOGO APÓS ESTUPENDO GOLO DE YUSUPHA E SOFRERAM MUITOS CALAFRIOS

Raio de ação limitado a proporcion­ar muitos calafrios junto da área de Bracali, até a fuga de Heriberto esbarrar nas pernas do central Adi e proporcion­ar a Rafael Costa a grande penalidade que sentenciou o resultado.

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GOLEADOR. Yusupha abriu o marcador na vitória do Bavista sobre o Desp. Aves

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