PENÁLTI ACIDENTAL RETALHOU AVES
Domínio avense traído por um castigo máximo na reta final do jogo sentenciou audácia de Augusto Inácio
Triunfo feliz do Boavista perante um Aves mais esclarecido, mais fresco e mais ousado, mas também mais ingénuo pela forma como consentiu os dois golos axadrezados.
Desfecho contra a corrente de um jogo mastigado e sem grandes ocasiões de finalização, mas que o conjunto orientado por Augusto Inácio dominou quase por completo após o tento madrugador de Yusupha.
Inesperado e estupendo remate ao ângulo do avançado natural da Gâmbia logo aos seis minutos a deixar o guardião Beunardeau sem hipóteses de defesa após uma curta diagonal em posição proibida a explorar a postura estática dos avenses .
Golpe de surpresa que levou o Boavista a desligar a ficha e potenciou a resposta linear com que a profundidade de Miguel Tavares e Rúben Macedo conduziu ao lance de laboratório que permitiu a Weliton, na cobrança de um livre junto à linha de fundo, servir Mohammadi para o empate com um remate rasteiro e colocado à entrada da área. Ponto de equilíbrio quase em cima do tempo de descanso capaz de galvanizar o Aves para a toada de assalto que deixou os axadrezados encostados às cordas na etapa complementar.
AXADREZADOS DESLIGARAM A FICHA LOGO APÓS ESTUPENDO GOLO DE YUSUPHA E SOFRERAM MUITOS CALAFRIOS
Raio de ação limitado a proporcionar muitos calafrios junto da área de Bracali, até a fuga de Heriberto esbarrar nas pernas do central Adi e proporcionar a Rafael Costa a grande penalidade que sentenciou o resultado.