DÉFICE NO ATAQUE PREOCUPA
DOIS GOLOS EM 29 REMATES Dragões só marcaram de bola parada e dão sinais de dificuldades na finalização
Ao segundo jogo oficial da época, o FC Porto sofreu a primeira derrota, algo que não tinha acontecido de forma tão precoce desde que Sérgio Conceição assumiu o comando da equipa, e o desaire ficou a dever-se em boa parte ao desacerto no capítulo da concretização. O técnico lamentou o défice na finalização em Barcelos, mas também já o tinha feito em Krasnodar, só que aí os dragões acabaram por vencer com um míssil de Sérgio Oliveira nos instantes finais do jogo. No conjunto dos dois encontros disputados até ao momento, os portistas remataram por 29 vezes
SÉRGIO OLIVEIRA DEIXOU A SUA ASSINATURA DE LIVRE DIRETO, ENQUANTO ALEX TELLES FEZ O MESMO DE PENÁLTI
(16 mais 13), mas não conseguiram melhor do que duas concretizações, sendo que ambas surgiram na sequência de lances de bola parada. Depois do livre direto de Sérgio Oliveira na Rússia, Alex Telles fez de penálti o único golo da equipa em Barcelos. Um rendimento escasso para um conjunto com a obrigação de produzir muito mais em termos ofensivos, designadamente na conclusão de movimentos de bola corrida, aspeto que deixou Sérgio Conceição naturalmente apreensivo, ou não tivesse custado já a primeira derrota no campeonato.
Olhando detalhadamente para o que o FC Porto fez nos primeiros dois jogos oficiais, percebe-se que o ataque ainda está longe da me
lhor forma. Soares, que foi o melhor marcador da equipa na época passada e que esteve em bom plano nesta pré-temporada, já não havia estado inspirado em Krasnodar e em Barcelos mostrou-se demasiado perdulário, desperdiçando pelo menos duas situações clamorosas para marcar, uma delas sem o guarda-redes na baliza. Sérgio Conceição fez sair o brasileiro a meio da segunda parte, lançando Moussa Marega, só que o maliano nada acrescentou. Aliás, já em Krasnodar tinha manifestado dificuldades no ataque, tendo falhado um golo can