Record (Portugal)

“Sonho continua de pé enquanto for ciclista”

- PEDRO FILIPE PINTO

Corredor da Efapel sai desta Volta a Portugal com o 2.º lugar, que alcança pela terceira vez

Mais uma vez, Jóni Brandão acerta no poste. Depois dos segundos lugares em 2015 e 2018, o corredor da Efapel não conseguiu segurar a camisola amarela no contrarrel­ógio final. Apesar de tudo, não será isto que lhe vai tirar o foco: “O sonho continua de pé enquanto for ciclista. Se não foi este ano, irá um dia certamente bater à porta! Para o ano estaremos cá com o mesmo sonho e para ver se o sonho se torna, finalmente, realidade. ” Desde o arranque da Volta a Portugal (mesmo antes), todos apontavam Jóni como o principal favorito à vitória. Esteve quase a conseguir, mas lá está, faltou o quase. “Quando cortei o risco de meta, sabendo que não tinha ganho, fiquei triste, vim para a Volta com o objetivo de a vencer. Não foi possível, o João foi mais forte e dou-lhe os parabéns. Dei tudo o que tinha e o que não tinha na es

“VIM PARA VENCER A VOLTA. NÃO FOI POSSÍVEL, O JOÃO FOI MAIS FORTE E DOU-LHE OS PARABÉNS”, FRISA JÓNI

trada. Fomos segundos e estivemos na discussão até ao último dia. Estive bastante perto, perdi e não fui o mais forte”, conclui.

Rúben Pereira desolado

Quando o diretor desportivo da Efapel percebeu que Jóni Brandão tinha caído para segundo não conseguiu conter as lágrimas, mas, apesar da derrota, estava orgulhoso: “Dói, como é óbvio. Custa a qualquer um. Foi uma Volta bem alegre para a equipa, caímos de pé. Não podemos pedir-lhes mais, o Jóni foi um herói e a equipa espetacula­r!”

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REVÉS. Jóni deu tudo, mas voltou a não ser suficiente

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