Record (Portugal)

AFINA TÁTICA DA VITÓRIA

- PEDRO GONÇALO PINTO

Jesualdo Ferreira aposta em caras bem conhecidas, mas também em possíveis surpresas na Liga

Já lá vão cinco anos desde que Jesualdo Ferreira treinou uma equipa portuguesa pela última vez. Na altura, liderava os destinos do Sp. Braga, antes de voltar a partir à aventura pelo estrangeir­o. O professor passou época e meia no comando Zamalek, enquanto as restantes três temporadas e meia foram no Al-Sadd. Agora está de volta a Portugal e aceitou o nosso desafio de eleger um onze capaz de fazer maravilhas na Claro que as várias temporadas longe do futebol nacional e as recentes movimentaç­ões de mercado complicara­m um pouco a tarefa ao técnico, de 73 anos, mas rapidament­e se adaptou e apostou num onze com várias caras bem conhecidas, enquanto outros tantos podem surgir de forma mais surpreende­nte.

A começar pela baliza, o escolhido é Matheus, do Sp. Braga, uma opção em conta, até porque há que escolher algumas posições para poupar se há vontade de gastar uma fatia maior do orçamento em grandes estrelas. Uma delas é Alex Telles, “um defesa muito forte”, enquanto Ferro e Bruno Viana também mereceram a confiança de Jesualdo Ferreira na defesa. A

Liga Record.

aposta inesperada é em Anzai, lateral do Portimonen­se que se destacou na 1ª jornada frente ao Belenenses.

Por outro lado, Pizzi foi um dos primeiros nomes a serem apontados logo pelo professor, ele que completa o meio-campo com Wendel e Guga, potencial revelação no Famalicão.

No ataque, Rafa foi mencionado de imediato, Nakajima também acabou por ser chamado ao onze, enquanto ainda faltava alguém como referência. “Quem é que posso escolher como ponta-de-lança? Quem é que pode ser? Ah, o Paulinho! Bom jogador, assenta bem na equipa e deixa tudo fechado. Dá para o orçamento? Então está bom!”, adiantou o treinador, agora também comentador no Canal 11. Aí está uma possível fórmula de sucesso para mais uma edição do jogo interativo do nosso jornal. Palavra do professor. “Isto é equipa para ganhar tudo!”, rematou Jesualdo Ferreira, numa conversa bem-disposta.

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