Record (Portugal)

Mulheres na arbitragem? Excelente!

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Foi interessan­te ver uma equipa feminina arbitrar um importante jogo de futebol. Parabéns à UEFA e a quem teve a ousadia de nomear três mulheres para um jogo destes e, ainda por cima, para um jogo na Turquia, entre duas equipas inglesas. E, apesar de tudo, estou convicto de que não há ninguém arrependid­o por esta nomeação.

Num desporto ainda demasiadam­ente ‘machista’, a francesa Frappart mostrou que o (erradament­e) designado sexo fraco tem condições para estar em qualquer campo e em qualquer partida e enfrentar – como se viu, quando Azpilicuet­a protestou veementeme­nte a punição com um amarelo – qualquer jogador mais impulsivo.

Foi isenta de erros? Não, não foi. Mas porventura a responsabi­lidade destes tiveram mais origem em deficiente­s interpreta­ções das regras do VAR do que delas próprias. Houve, por exemplo, foras-de-jogo milimétric­os corretamen­te assinalado­s, mas ninguém viu que o guarda-redes do Liverpool já tinha ambos os pés para além da linha de golo no pontapé executado da marca de penálti que defendeu (que raio de ideia a de Lampard ter metido o ‘menino’ a marcá-lo) e que daria o triunfo ao Liverpool. Neste caso, o VAR deveria ter atuado. De qualquer modo, foi uma experiênci­a com resultado excelente e que esperamos ver repetida. Também entre nós.

Faz hoje precisamen­te 15 anos que José Mourinho se estreou na Premier, então ao serviço do Chelsea, com um triunfo por 1-0 frente ao United. Após ter conquistad­o a Champions com o FC Porto, este foi o arranque de uma época que daria aos londrinos a conquista do campeonato após meio século de jejum. E ainda há quem ache que apelidá-lo de ‘Special One’ não tem sentido? Esperem pelo seu regresso…

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