Record (Portugal)

AVANÇADOS GANHAM PESO

- NUNO MARTINS

Golos dos homens da frente já valem 26 por cento do total dos obtidos pela equipa

Os seis golos apontados pelos avançados do Benfica já valem 26 por cento dos 23 apontados pela equipa nestes primeiros 11 jogos oficiais da temporada. Comparando com o período homólogo de 2018/19 , conclui-se que o peso dos artilheiro­s subiu, já que a taxa era de 19 por cento, como pode ver-se na infografia ao lado.

Nesta altura, Seferovic soma três golos, Vinícius dois e Raul de Tomas um. Jota, que tem sido opção para o ataque, ainda não fez balançar as redes adversária­s. A influência dos homens da frente disparou nos últimos dois desafios, graças ao festejo do brasileiro que deu o triunfo diante do V. Setúbal, e à estreia a marcar do espanhol, na visita ao terreno do Zenit.

Subida

Na temporada passada, o contributo dos avançados era mais modesto. Ainda sob o comando de Rui Vitória, eram quatro os remates certeiros, incluindo-se nesta contabilid­ade os de João Félix, que então contava como extremo. O agora jogador do At. Madrid tinha dois golos, Seferovic e Ferreyra um cada, ao passo que Jonas e Castillo ainda não haviam faturado. De qualquer forma, sublinhe-se, o Pistolas só Pizzi volta a ser o melhor marcados das águias ao cabo dos primeiros 11 jogos, à semelhança do que aconteceu em 2018/19. O médio até melhorou o registo. Conta oito disparos certeiros, ao passo que na temporada passada havia marcado seis. O internacio­nal português, de 30 anos, iniciou esta temporada a todo o gás, faturando em cinco dos seis primeiros jogos (bisou em três ocasiões). Pizzi tem vantagem confortáve­l para Rafa e Seferovic, com três golos. O arranque de 2018/19 foi impulsiona­do pelo hat trick diante do V. Guimarães, na primeira jornada da Liga, segundo jogo da temporada. Ainda marcaria mais três golos mas ao fim de 11 jogos a diferença para Salvio era menos acentuada. O extremo argentino, que se transferiu para o Boca Juniors, tinha quatro remates certeiros. Ou seja, Pizzi e Salvio valiam mais de 47 por cento dos 21 golos dos encarnados, então comandados por Rui Vitória.

TAXA SUBIU NOS ÚLTIMOS DOIS JOGOS, GRAÇAS AOS TIROS DE VINÍCIUS (V. SETÚBAL) E RAUL DE TOMAS (ZENIT)

havia feito um golo, consequênc­ia dos problemas na zona lombar que o condiciona­ram ao longo da última temporada e que precipitar­am o final da carreira. Quando a época chegou ao fim, a influência dos avançados já era muito superior. Juntos, Seferovic (27), João Félix (20), Jonas (15) e Ferreyra (1) valiam 63 golos, ou seja, 45 por cento dos 140 obtidos pelos encarnados em todas as provas. Voltando aos números de 2019/20, esta taxa é a terceira melhor das últimas cinco temporadas, consideran­do sempre

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