Record (Portugal)

TÓQUIO SERÁ A TERRA DE TODOS OS SONHOS

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o foco total no sucesso.esso. “Temos ainda 9 meses pela frente, até aos Jogos Paralímpic­os.. O meu único pensamento é treinarnar muito para chegar a Tóquio na melhor forma possível e conseguir um lugar na final e depois logo se vê o que pode acontecer. Não posso prometer nada a não ser o trabalho e o empenho durante a época para chegar lá no melhor nível possível”, defende o atleta, natural de Vila Real, mas que mora em Lisboa e por isso todas as semanas se desloca para Montemor-o-Velho, onde cumpre um rigoroso plano de treinos, juntamente com alguém que já considera da família: Floriano. “Treinamos aqui de segunda a sábado, duas vezes por dia. Já fazemos parte da família um do outro. Treinamos, convivemos e desabafamo­s mágoas. Vamos puxando um pelo outro e é dessa forma que os resultados aparecem”, sublinhou Floriano, certo de que também será em conjunto que vão viver a aventura Paralímpic­a, em Tóquio. “Estou na luta por uma vaga. Fiquei em 7º na Hungria, prova em que os 6 primeiros tinham acesso aos Jogos Paralímpic­os. Agora, na Alemanha, há ainda mais 4 lugares. Pelas contas, um deles será para mim. É a última prova”, salienta, com a certeza de que o sucesso desta ‘operação’ será também a concretiza­ção de um grande sonho. “Qualquer atleta, com deficiênci­a ou não, tem o objetivoj de estar nuns Jogos Olímpicos. É um sonho, mas neste momento também é uma meta que eu tenho”, frisou.

Sacrifício­s que valem a pena

A vida ensinou-lhes que é preciso lutar para dar valor às conquistas, sejam elas pequenas ou gigantes, como as que neste momento se perspetiva­m. Por isso, nenhum deles se esconde nos problemas que vão surgindo pelo caminho, como o facto de terem de estar longe da família ou de acumular trabalho por não poderem viver exclusivam­ente da paracanoag­em.

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