Record (Portugal)

SEM PRESSÃO Wild cards lusos desafiam craques em Supertubos

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meto em mim mesmo é sempre a de querer brilhar, passar heats e fazer um bom resultado. A pressão dos pontos não existe, pois estou aqui apenas para fazer bom surf”, confessou o português. Morais entra no heat 3 da primeira ronda diante de dois brasileiro­s, Italo Ferreira, 4º do ranking mundial, e Yago Dora (22º). Mais uma chance de competir com os melhores do Mundo diante do público português, que não esconde ser especial. “É superespec­ial competir em Portugal. Já ganhei duas etapas do QS cá este ano [Santa Cruz e Açores] e espero que este não fuja à regra. É um campeonato especial, onde quero estar muito forte para deixar os portuguese­s orgulhosos. Mas não será fácil porque vamos ter na água todos os melhores atletas do Mundo e será um grande desafio”, assumiu o cascalense de 27 anos, que também garantiu vaga em Tóquio’2020. Tal como já é tradição, os ‘wild cards’ defrontam os melhores do Mundo logo na 1.ª ronda. Vasco Ribeiro, que recebeu um convite da WSL, é o melhor português de sempre da prova. Em 2015, ficou num surpreende­nte segundo lugar e agora espera fazer parecido. “Parto com a expectativ­a de dar o meu melhor e fazer um bom campeonato. As previsões também estão boas, o que ajuda, obviamente. Estou sem pressão e a competir em casa, com o apoio de toda a gente, e é muito especial contar com o apoio dos portuguese­s”, realçou. Blanco, bicampeão nacional, recebeu o ‘wild card da MEO por ter vencido a Liga com o mesmo nome e espera fazer melhor do que em 2018. “Lembro-me ainda do primeiro WCT em Peniche [2009], eu tentava faltar à escola para assistir e é uma prova especial. Passo muito tempo do meu inverno aqui e espero que o treino dê frutos.”

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OBJETIVO. Portuguese­s apontam ao sucesso em Supertubos

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