DESASTRE ANUNCIADO
A FIGURA 3
O ruído em torno do clube parece ter alastrado à equipa, que foi incapaz de encontrar um método para desmontar um adversário aguerrido e bem organizado. Erros cometidos resultaram num adeus prematuro
Voltou a ficar em branco, mas não foi por falta de tentar chegar ao golo. Visou a baliza contrária em seis ocasiões, mas encontrou sempre quem se opusesse com mérito. O lance mais vistoso aconteceu aos 48 minutos, quando rematou rasteiro e criou dificuldades ao guardião contrário; e já em período de compensação, tentou em jeito, falhando o alvo por pouco. valo para a entrada de Bruno Fernandes.
Pela primeira vez capitão da equipa leonina, tentou combinar com os companheiros mais adiantados no terreno e até rematar, mas sem qualquer sucesso. Nunca desistiu e esse foi o seu principal mérito.
Uma boa arrancada pelo corredor direito e dois cruzamentos tensos para o coração da pequena área, fazem com que esta, não sendo brilhante, tenha sido a sua melhor atuação em Portugal.
Dois remates perigosos e uma intervenção despropositada, que resultou no segundo golo do Alverca. Na maior parte do tempo, foi incapaz de ultrapassar os centrais ribatejanos.
Entrou ao intervalo para pegar na batuta, mas não foi totalmente eficaz. Ainda acertou na barra, na transformação de um livre direto e viu um amarelo por entrada feia.
Deu maior profundidade ao corredor direito, mas as suas ações não resultaram em nada que tenha beneficiado realmente a equipa.
Entrou com as pilhas carregadas e vontade de fazer estragos. Um bom cruzamento para Luiz Phellype desperdiçar antecedeu duas oportunidades para marcar. Na primeira, atirou por cima; na segunda, permitiu a defesa.