RIVALIDADE VAI TORNAR-SE ELÉTRICA
Félix da Costa e Vergne são colegas de equipa e partilham meta de serem campeões do Mundo
rivalidade na DS Techeetah, equipa de Félix da Costa, vai tornar-se elétrica. A formação chinesa, que venceu o Mundial de equipas em 2018/19 na Fórmula E, juntou o piloto português ao bicampeão em título, o francês Jean-Éric Vergne, e ninguém esconde o objetivo para a época. “Está bem claro na equipa o meu potencial, por isso me chamaram. A ideia partiu do Vergne, o que me deu confiança, porque seria complicado vir para a equipa campeã contra o colega campeão. Mas, e eles sabem disso, o meu objetivo é lutar pelo título e agora tenho as armas certas para essa luta. Estou confiante de que tudo vai dar certo”, frisou Félix da Costa. “O campeonato ganha-se minimizando os erros e garantindo que num dia mau se ganham pontos. Tenho um colega de equipa que já venceu duas vezes e tenho de o ter debaixo de olho”, lembrou. Os testes oficiais em Valência mostraram um piloto português em boa forma, batendo Vergne em todas as sessões de treino. “Conta pouco. Quando for altura de acelerar, ele vai lá estar. Ficar à frente dele é sempre importante, mas tenho noção de que estou a entrar na sua casa”.
Vergne não entrega título
Jean-Éric Vergne foi claro. A presença de Félix da Costa na DS Techeetah “não muda a minha vida. Faço o meu trabalho, penso ser importante ter um colega de equipa forte, o que é muito bom para nós. Mas não fui eu que o escolhi, foi a equipa. Foi o único piloto dentro da Fórmula E com quem falei e a equipa concordou comigo”, garantiu o francês bicampeão de Fórmula E, que desvalorizou os resultados mais fracos no Circuito Ricardo Tormo. “Não estou preocupado com os resultados. Estou com um sentimento positivo para as minhas chances este ano.”
“ESTÁ BEM CLARO O MEU POTENCIAL, POR ISSO ME CHAMARAM”, CONFESSOU O PILOTO PORTUGUÊS