O sonho de ir ao Jamor
A Taça de Portugal recebe esta semana os primodivisionários que, como é natural, vêm elevar ainda mais o interesse por este troféu. São muitos os clubes que lá no fundo vão eliminatória a eliminatória acalentando a esperança de pelo menos estarem representados na almejada final e, quer se queira ou não, de preferência no Estádio Nacional. Sim, porque se trata de um local único para o efeito, especialmente para o pré-match.
Fiz a minha estreia como espectador em 1962/63, num Sporting-V. Guimarães (4-0). Como treinador, na temporada 1998/99, num Campomaiorense-Beira-Mar (0-1) e como diretor desportivo na época 2010/11, então num FC Porto-V. Guimarães (6-2). Claro que a muitas finais assisti como dirigente e por consequência dessa experiência continuo consciente de algumas carências do estádio. As condições proporcionadas por este magnífico local para que as pessoas se juntem numa convivência que se deseja salutar são motivo mais do que suficiente para que todos possamos ter alguma condescendência para as condições (não) existentes dentro do próprio estádio. Vamos aos jogos, vamos à verdadeira festa do futebol.
Esta semana estivemos na Polónia num congresso internacional de treinadores e pudemos confirmar as qualificações exigidas para o desempenho do cargo. Comparando esse normativo com o enquadramento existente em Portugal, é bastante mais exigente no que concerne à participação dos respetivos treinadores nos diversos campeonatos. Quem quer progredir, seja em que área for, não pode abdicar de ser exigente e disponível para ir ao encontro da perfeição, que sendo inatingível, não dispensa ninguém do seu aperfeiçoamento diário.