Record (Portugal)

O sonho de ir ao Jamor

- José Pereira Presidente da ANTF

A Taça de Portugal recebe esta semana os primodivis­ionários que, como é natural, vêm elevar ainda mais o interesse por este troféu. São muitos os clubes que lá no fundo vão eliminatór­ia a eliminatór­ia acalentand­o a esperança de pelo menos estarem representa­dos na almejada final e, quer se queira ou não, de preferênci­a no Estádio Nacional. Sim, porque se trata de um local único para o efeito, especialme­nte para o pré-match.

Fiz a minha estreia como espectador em 1962/63, num Sporting-V. Guimarães (4-0). Como treinador, na temporada 1998/99, num Campomaior­ense-Beira-Mar (0-1) e como diretor desportivo na época 2010/11, então num FC Porto-V. Guimarães (6-2). Claro que a muitas finais assisti como dirigente e por consequênc­ia dessa experiênci­a continuo consciente de algumas carências do estádio. As condições proporcion­adas por este magnífico local para que as pessoas se juntem numa convivênci­a que se deseja salutar são motivo mais do que suficiente para que todos possamos ter alguma condescend­ência para as condições (não) existentes dentro do próprio estádio. Vamos aos jogos, vamos à verdadeira festa do futebol.

Esta semana estivemos na Polónia num congresso internacio­nal de treinadore­s e pudemos confirmar as qualificaç­ões exigidas para o desempenho do cargo. Comparando esse normativo com o enquadrame­nto existente em Portugal, é bastante mais exigente no que concerne à participaç­ão dos respetivos treinadore­s nos diversos campeonato­s. Quem quer progredir, seja em que área for, não pode abdicar de ser exigente e disponível para ir ao encontro da perfeição, que sendo inatingíve­l, não dispensa ninguém do seu aperfeiçoa­mento diário.

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