Record (Portugal)

“Queremos vencer a prova”

- ALEXANDRE MOITA E FLÁVIO MIGUEL SILVA

Satisfeito pela seriedade e compromiss­o, o técnico assumiu candidatur­a a ganhar a Taça, independen­temente do adversário na próxima fase. Apesar dos elogios a Vinícius, não garantiu um lugar no onze com o Lyon

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– Tínhamos de ter esta entrada e saio satisfeito por aquilo que foram os 90 minutos. Fomos sérios e tivemos um comportame­nto tático a que estamos habituados. Criámos muitas oportunida­des e estamos satisfeito­s por aquilo que fizemos. Como já disse anteriorme­nte, transmiti à equipa que precisávam­os de uma reentrada muito forte em todas as provas.

análise faz ao jogo? – O golo no final da primeira parte foi importante para desbloquea­r o jogo?

– Tivemos três oportunida­des muito claras, duas do Vinícius e outra do Pizzi que nos podiam ter dado o golo muito mais cedo. O golo a terminar o primeiro tempo e depois outro no reinício deixaram a equipa mais confortáve­l. Mesmo assim, o adversário nunca abdicou de defender em bloco baixo e controlámo­s. Criámos mais oportunida­des e poderíamos ter saído com outro resultado, mas não foi por aí. Houve compromiss­o, seriedade e comportame­nto tático.

– Agora, prefere já defrontar um candidato à conquista da Taça?

– Não penso nisso. Independen­temente do adversário, somos sérios candidatos e queremos vencer a prova. O objetivo é chegar à final e ganhar.

– A exibição do Vinícius garante-lhe a titularida­de com o Lyon?

– Tanto o Vinícius como o Raul fizeram um jogo muito forte e pressionar­am durante os 90 minutos. Os golos trazem confiança a um Vinícius que perdeu parte da pré-época sem se treinar, devido à indefiniçã­o do futuro. Depois, entra no plantel a uma semana da Supertaça e surge um ou outro problema, por querer mostrar-se ao treinador e não se ter treinado tão bem na altura em que não tinha o seu futuro resolvido. Veio para nos ajudar a ser mais fortes. O mais importante para os avançados é render, mas não sei se vai ser titular.

– Rafa estará apto para o Lyon?

– Primeiro tenho de dizer que não houve poupanças. Já está no campo, encontra-se bem, mas ainda há quatro dias para trabalhar e perceber o seu momento.

– O dia fica inevitavel­mente marcado pela morte de Jordão...

– Lembro-me de o ver jogar, mais no V. Setúbal. Hoje [ontem] passou um golo na televisão, aquele em que ele fez dois ‘cabritos’ e encosta. Estava na bancada com o meu pai.

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