Record (Portugal)

SILAS QUIS EXPLICAR EQUÍVOCO

- JOÃO LOPES E RICARDO GRANADA

PERANTE TODO O PLANTEL LEONINO

A primeira coisa que tiro é que não precisamos de heróis, precisamos é de construir uma equipa”. A frase proferida por Silas, após o desaire com o Alverca, foi entendida como uma indireta a Bruno Fernandes, uma crítica ao excesso de protagonis­mo assumido pelo capitão dos leões. Ao que Record apurou, o treinador do Sporting fez questão de, na reunião mantida ontem, pela manhã, na Academia de Alcochete, esclarecer as suas declaraçõe­s da véspera.

Silas explicou, diante de todo o plantel, bem como de Hugo ViaANÁLISE na e Roberto Severo, que a ideia que quis passar foi precisamen­te a oposta: é fundamenta­l responsabi­lizar todos os jogadores e não apenas um. Quer nos desaires, quer nos sucessos.

E juntou mais uma ideia ao seu esclarecim­ento. Não se pode esperar que seja apenas um elemento a resolver todos os problemas do grupo. As soluções têm de ser coletivas.

Uma linguagem direta, acessível aos jogadores e que pretendeu acabar, em definitivo, com os rumores da existência de um mal-estar entre treinador e capitão de equipa, devido às referidas afirmações. Uma potencial polémica que, dentro do grupo, morre à nascença. “Não há caso nenhum!”, garantiu ontem a Record fonte oficial do clube de Alvalade.

O encontro de quinta-feira foi o primeiro, esta temporada, em que o camisola 8 começou no banco de suplentes. Uma ausência justificad­a com a necessidad­e de gerir a condição física dos elementos mais utilizados do plantel, sobretudo aqueles que na semana anterior tinham estado ao serviço das respetivas seleções. Bruno Fernandes era um deles. Saliente-se, porém, que quando percebeu que tinha de mexer na equipa, ao intervalo, para tentar alterar o rumo dos acontecime­ntos, Silas olhou de imediato para o capitão, fazendo-o entrar no arranque do segundo tempo.

Agitação constante

A derrota em Alverca, marcada pelo alerta de Silas, destinado a... toda a equipa, foi apenas mais um episódio de uma temporada que tem sido tudo menos tranquila no reino do leão. Da novela da transferên­cia de Bruno às substituiç­ões de treinadore­s, passando pela goleada na Supertaça ou os autogolos de Coates, a instabilid­ade tem sido permanente.

Declaraçõe­s sobre heróis não eram dirigidas a Bruno Fernandes, garantiu o treinador

TÉCNICO RESPONSABI­LIZOU TODOS OS JOGADORES E LEMBROU QUE NÃO PODE SER SEMPRE O MESMO A RESOLVER

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