TRÊS RECORDES DA PROVA
PARTICIPAÇÃO DE 25 MIL PESSOAS
Está na moda correr rápido e Lisboa não foge à regra. Podem vir do Quénia, Etiópia ou do Uganda que já se sabe que esta legião africana dá cartas. As condições atmosféricas podem influenciar um pouco, mas sem vento tudo se torna mais fácil e, ontem, ao longo da Marginal e depois pelas ruas da capital assistiu-se a um belo espetáculo com um conjunto de marcas de fazer inveja.
Há nomes mais ou menos conhecidos, mas três recordes em quatro provas dizem bem do elevado nível competitivo, seja na maratona ou na meia-maratona. Decididamente algo mudou e para melhor com o público a ter condições para apreciar o valor dos atletas e dos seus resultados. São situações não muito frequentes, mas, desta feita, Carlos Móia reuniu um naipe de atletas que deu cartas e não vai ser nada fácil melhorar este conjunto de resultados.
Na maratona, com partida em Cascais e chegada na Praça do Comércio, o etíope Andualem Shiferaw mostrou créditos elevados: melhorou o seu recorde pessoal e dodo dada provaprova, ganhandoganhando comcom oo re-registo de 2:06.00 horas, depois de este ano já ter ganhado uma prova em Espanha com 2:08.16 horas. Tem 27 anos e uma elevada capacidade terminal, superando o queniano Samuel Wanjiku (o anterior recordista da prova com 2:08.21 horas) por um segundo. O pódio foi completado por outro queniano, Stephen Chemlany, com 2:06.22 horas.
Como se disse, bom conjunto de resultados global, a dar grande notoriedade à prova organizada
pelo Maratona.
‘Meias’ rápidas
Nas duas provas de meia-maratona, novo espetáculo por parte do queniano Titus Ekiru, um nome a ter em conta. Recorde pessoal e recorde da prova com 1:00.12 horas, a querer dizer que bem preparado pode melhorar de forma significativa o seu máximo pessoal na maratona, estabelecido em abril deste ano em Milão com 2:04.46 h. Os fundistas do Uganda ainda lhe deram algum trabalho, valorizando a prova: Timothy Toroitich foi segundo com 1:00.53 horas e Thomas Ayeko foi terceiro com 1:00.56 h.
TITUS EKIRU VENCEU A ‘MEIA’ COM O TEMPO DE 1:00.12 HORAS, UM NOVO MÁXIMO DA PROVA REALIZADA NA CAPITAL
Jepchirchir leva a melhor
Bom despique na prova feminina com a queniana Peres Jepchirchir a ser a mais rápida e a cortar a linha de meta com 1:06.54 horas, menos um segundo que Vivian Kiplagat. Recorde da prova superado por margem significativa, pois datava de 2018 com 1:07.18 h.
Só na maratona feminina é que não houve lugar a recordes da prova. Vitória para a etíope Sechala Dalasa com 2:29.51 h.