PATRÃO E OS AMIGOS
3 A FIGURA 3 3
O primeiro triunfo na Champions foi conseguido sem brilho e com sofrimento. A dupla do costume, Rafa e Pizzi, decidiram com golos no início e no final, a passo que Rúben Dias impôs-se no eixo da defesa
Voo decisivo (79’) a impedir que o Lyon se adiantasse, no momento mais complicado. Viu a bola bater na trave, após corte de Ferro.
Grande disponibilidade, num vaivém constante. Faltou-lhe definir melhor as ações, registando-se um centro para Seferovic.
Noite difícil, com algumas oscilações, como no golo sofrido, deixando os franceses em jogo. Mesmo assim, o saldo é positivo. Coloca a bola longe como poucos.
Cornet não lhe deu descanso, mas o espanhol bateu-se com valentia. Tirou-lhe um golo, cortando de carrinho (30’).
Inúmeras bolas recuperadas, ainda que com um ou outro passe de risco, ajudou muito a defesa na segunda parte.
O jogo não estava para floreados, mas o médio foi incansável nas tarefas defensivas. Ontem capitão, foi a voz de comando que guiou a defesa encarnada. Os franceses não facilitaram, abusando dos cruzamentos, mas o internacional português definiu sempre bem os tempos de entrada. Importante a travar a reação do Lyon. Foi quem mais desequilibrou na frente. Merecia o golo que falhou à saída de Anthony Lopes (43’).
Sem explosão, sem velocidade, o melhor que se viu dele foi o ressalto que ganhou.
Vinte minutos, os últimos 5 dos quais em esforço, e um golo ao primeiro remate. Mais eficaz do que isto era difícil.
Em inferioridade física desde cedo, tentou lutar muito, mas falhou na finalização.
Decisivo. Andou como que desaparecido, até aproveitar o mau alívio de Anthony Lopes para dar a vitória às águias. Já tinha avisado instantes antes, com um tiro ao poste.
No lugar de Seferovic, nada acrescentou.
O espanhol deu poder ao ataque, ajudando a desequilibrar.