Record (Portugal)

Pouco futebol teve direito a brinde no final

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À terceira, o Benfica somou os primeiros pontos na Champions. Merecidos? Sim... e não. As águias entraram fortes, marcaram um golo cedo e até à lesão de Rafa estavam, efetivamen­te, a jogar bem e a justificar a vantagem. Só que depois tudo (ou quase) foi diferente... para pior. Sem o futebol incisivo do autor do 1-0, os encarnados como que se foram desligando do jogo, perdendo-se em passes errados, numa dinâmica incapaz de provocar sérias dificuldad­es aos franceses. Na segunda parte, os visitantes – também longe de assinarem grande prestação – avançaram no terreno e quando fizeram o 1-1 já o mereciam. A igualdade, provavelme­nte, seria o desfecho mais certo. Só que Pizzi, depois do azar de um remate ao poste, beneficiou de um brinde de Anthony Lopes. A estrelinha surgiu na altura certa e ajudou a manter o Benfica na luta pelos ‘oitavos’.

Lage surpreende­u ao dar a titularida­de a Cervi? Claro, pois o argentino parece que só conta para o onze nos jogos caseiros da Champions.

Como é que Raul de Tomas foi importante nos últimos minutos?

Porque quando entrou permitiu à equipa ter um jogador capaz de segurar a bola no meio-campo contrário. Com isso a equipa voltou a jogar em todo o terreno.

O Benfica pode ganhar em França?

Sem dúvida, mas convém jogar mais. Continua a faltar consistênc­ia exibiciona­l.

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