Record (Portugal)

JOGO FRAQUINHO SÓ PODIA DAR ZERO

- CRÓNICA DE RICARDO LOPES PEREIRA

Lenços brancos na bancada antecipara­m a saída de Sandro Mendes, consumada horas depois

Quando se joga como ontem fizeram Vitória e Marítimo, no Bonfim, dificilmen­te o resultado poderá ser outro que não o nulo registado após 90 minutos de fraca qualidade. O primeiro tempo foi um deserto de ideias de parte a parte. Como após o intervalo as coisas não podiam piorar, o público lá assistiu pontualmen­te a momentos de emoção junto de uma e outra baliza. No final, os madeirense­s, que chegaram a Setúbal ainda a lamber as feridas da eliminação precoce da Taça de Portugal [diante do Beira-Mar, do Campeonato de Portugal], saíram mais satisfeito­s com o ponto conquistad­o, que lhes permite continuar à frente dos setubalens­es na tabela. Já os anfitriões, que em sete das oito jornadas realizadas terminaram sem golos marcados, sentiram a insatisfaç­ão dos adeptos e viram lenços brancos, que antecipava­m a saída de Sandro Mendes, consumada horas depois [ver página 44].

Como a primeira parte foi paupérrima – equipas sem velocidade, entrosamen­to entre sectores e dinamismo –, avancemos rapidament­e para o segundo tempo. Neste período, destacaram-se os guardiões Makaridze (defesas enormes a evitar o golo do japonês Daizen Maeda, aos 49 e 54 minutos) e Amir Abedzadeh, que evitou que Hachadi, aos 74, marcasse para o Vitória. Antes do apito fi

ANFITRIÕES, QUE TERMINARAM SETE DOS OITO JOGOS SEM MARCAR GOLOS, SENTIRAM A INSATISFAÇ­ÃO DOS ADEPTOS

nal, Hachadi, que disparou sobre a trave quando podia ter servido Berto. A derradeira ocasião pertenceu ao Marítimo que, aos 88’, viu Correa cabecear sobre o alvo para alívio dos sadinos, que mantêm a tendência de não marcar e não sofrer golos no Bonfim.

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ACESO. Nanu tenta parar a progressão do atacante Mansilla

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