CRISE PÓS-PARAGEM COMEÇA NA BALIZA
Minhotos encaixaram sete golos nos últimos três jogos, quando até então tinham sofrido 11 em 17
Depois de vários meses em alta rotação, a jogar quase de três em três dias, o Vitória teve, há duas semanas, uma paragem de cerca de 15 dias sem competir. E, olhando ao que se passou a seguir, acabou por ser um descanso pouco produtivo para a equipa, sobretudo se tivermos em conta o rendimento a nível defensivo que se registou de então para cá, mais evidente nos jogos contra o Arsenal e o Sporting. Desde a paragem, os minhotos sofreram sete golos em três encontros, o que dá uma média de 2,3 golos encaixados por jogo. Um registo bem superior ao de 11 tentos encaixados nos primeiros 17 desafios da temporada, que perfaz uma média de apenas 0,6 golos sofridos por jogo. No fundo, são demasiadas traições do sector mais recuado, que acabaram por impedir a conquista de resultados condizentes com as exibições produzidas no Emirates e em Alvalade.
Apesar de Ivo Vieira ter optado, após o duelo com o Sporting, por ilibar Miguel Silva, a verdade é que os dois insucessos recentes estão intimamente ligados a erros do guarda-redes. Em Londres, ficou mal na fotografia no primeiro livre de Pépé, ao passo que diante dos leões teve abordagens deficientes em dois dos três golos sofridos. Além dos erros do guarda-redes, também o sector defensivo se tem apresentado mais débil do que vinha a ser habitual.
A este demérito relacionado com a própria equipa, é obrigatório acrescentar os méritos e as qualidades dos dois mais recentes rivais, sendo certo que se tratou de duas das deslocações teoricamente mais difíceis de toda a época. Amanhã, diante do Belenenses, surge a oportunidade de corrigir esta crise pós-paragem, que, no fundo, ‘apenas’ arrumou com um objetivo: a Taça de Portugal. jogos golos sofridos
EXIBIÇÕES POSITIVAS NÃO SE TRADUZIRAM EM PONTOS, MUITO POR CULPA DE VÁRIOS ERROS DEFENSIVOS