FIGO SÓ PRETENDE ÊXITOS DO SPORTING
“As claques são fundamentais mas têm de cumprir as normas”, revelou o antigo craque
Não conheço os problemas entre as claques e a presidência do Sporting”, começou por dizer Luís Figo aos jornalistas, no âmbito da iniciativa ‘Desportistas no Palácio de Belém’, que visa aproximar a sociedade civil dos nomes mais destacados do desporto português. Marcelo Rebelo de Sousa fez as honras da casa, num cenário que contou com a presença de jovens de oito escolas de todo o país. No fim, o Bola de Ouro de 2001 falou sobre o clube do coração e o clima de crispação que marca a sua existência: “As claques devem ser respeitadas por toda a população, desde que cumpram as normas de um estado democrático. Os sportinguistas apenas querem que o clube funcione e tenha resultados. Problemas desses à volta têm influência negativa e não são bons para ninguém.”
Para o antigo futebolista, “as claques são fundamentais mas só desde que cumpram as normas do estado democrático”. “O que os sportinguistas querem é que o clube funcione e tenha resultados”, acrescentou Figo, para quem “os problemas a esse nível influenciam negativamente, o que não é bom para ninguém”. Para o futuro, “espero que o
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Sporting tenha um percurso de êxitos”, mas se isso não acontecer, “é importante manter a esperança de poder encontrá-lo”. Confirmando a ideia de que, desde que partiu para Barcelona, em 1995, “nunca se colocou a hipótese de regressar ao Sporting”, razão pela qual “não se coloca a possibilidade de me candidatar à presidência”, Luís Figo manifestou ainda um princípio de vida: “A única forma que conheço de sucesso no futebol, como em qualquer atividade empresarial, é o trabalho”. O antigo futebolista manifestou ainda a convicção de que Portugal “estará na fase final do Euro’2020”, que Cristiano Ronaldo “merecia ter ganho o prémio FIFA” e que Jorge Jesus “é um treinador de quem gosto muito, cujo sucesso no Brasil me deixa feliz por prestigiar o futebol e os treinadores portugueses”.