‘KETCHUP’ ABRIU-SE COM UMA MÃO-CHEIA
ENTRADA FORTE DESEQUILIBROU A BALANÇA
Desta vez, o Vitória aliou o bom futebol à eficácia e o resultado foi uma goleada sem dó ao Belenenses SAD
DOIS GOLOS MADRUGADORES DEIXARAM OS AZUIS QUASE KO, MAS FOI VARELA, AO FALHAR UM PENÁLTI, A ‘MATAR’ A ESPERANÇA
Não há fome que não dê em fartura. Depois de quatro deslizes consecutivos, onde em três deles o resultado não foi condizente com a qualidade de jogo apresentada, o Vitória lá se reencontrou com a eficácia (defensiva e ofensiva) e não deu a mínima hipótese ao Belenenses SAD. Uma mão-cheia de golos a afastar os fantasmas de uma série negativa, que, em abono da verdade, teve ‘apenas’ a consequência de afastar os minhotos da Taça de Portugal.
E se a fase a nível de resultados não andava famosa para os lados de Guimarães, dificilmente haveria forma melhor de entrar em campo do que com dois golos nos primeiros 5 minutos de jogo. Quando os azuis deram por si já perdiam por 2-0 e o choque só não ganhou outras proporções porque Rui Oliveira decidiu apitar antes do tempo e impediu o VAR de validar um golo mais que limpo de André Pereira (10’). Ora, com toda esta agitação inicial, não foi de estranhar que o Belenenses SAD tenha tido grandes dificuldades em levantar-se, passando completamente ao lado do jogo na 1ª parte. Após o intervalo as coisas mudaram um pouco de figura. Pedro Ribeiro mexeu na equipa e a verdade é que só por manifesto azar é que não reentrou na discussão do marcador. Robinho colocou Douglas à prova (57’), mas esteve no pé direito de Silvestre Varela a grande oportunidade para mudar o tal destino que parecia traçado desde cedo. Só que o internacional português atirou um penálti para as nuvens e, passados 4 minutos, foi a vez de o Vitória conseguir um remate da marca dos 11 metros. Aí, Tapsoba não tremeu e acabou de vez com as dúvidas sobre quem ia vencer o jogo.
O que se seguiu nos restantes 30 minutos foi um espelho fiel do estado de alma das duas equipas. O Belenenses SAD, atormentado por todas as incidências, foi acumulando erros e abrindo crateras na sua defesa, bem aproveitadas por um Vitória em estado de graça. João Carlos Teixeira, André Pereira, Pêpê e Bonatini foram combinando jogadas de bom recorte técnico, culminadas com mais dois golos. Fácil.