TANTO DESPERDÍCIO TINHA DE DAR EMPATE
DUELO REPARTIDO ACABA COM JUSTIÇA
O Rio Ave não vence em casa desde a primeira jornada; Moreirense continua sem ganhar fora
MOREIRENSE ESTEVE POR CIMA NA PRIMEIRA PARTE, MAS O RIO AVE TRANSFIGUROU-SE E ESTEVE PERTO DA REVIRAVOLTA
Rio Ave e Moreirense não se incomodaram com as condições climatéricas adversas, impostas pela chuva e pelo intenso nevoeiro, e presentearam os poucos adeptos instalados nas bancadas com um espetáculo interessante, bem jogado e com muitas oportunidades de golo nas duas balizas.
O peso do domínio do jogo e da posse de bola pendeu quase sempre para a equipa da casa, mas coube ao Moreirense construir as melhores oportunidades na primeira parte, espelhadas no portentoso golo de Luther Singh (32’), num remate cruzado, depois de ter ultrapassado dois adversário com uma simulação. Um gesto técnico perfeito e que dava justiça ao resultado, uma vez que, instantes antes do golo, foi Iago Santos a obrigar Kieszek a uma defesa em cima da linha de baliza. A vantagem tranquilizou ainda mais a equipa de Moreira de Cónegos e até ao intervalo controlou e não permitiu ao Rio Ave qualquer reação.
Dupla alteração
Carlos Carvalhal sentiu ao intervalo que teria de mexer no sistema tático e operou duas alterações de uma assentada, fazendo entrar Taremi e Jambor. Duas alterações que funcionaram em pleno, uma vez que o Rio Ave entrou transfigurado e dominou em toda a linha... menos na finalização. O internacional iraniano empatou pouco depois do reatamento (57’) e, a partir daí, a equipa da casa construiu oportunidades suficientes para conquistar os três pontos, o que só não aconteceu porque os avançados estiveram perdulários e ainda encontraram Mateus Pasinato em grande forma, com defesas que foram decisivas para o empate.