REGRESSO A CASA PARA JOSÉ FEIJÃO
Aos 55 anos, o novo treinador do Belenenses assume o comando do clube de coração
Não, José Feijão nunca representou o Belenenses, mas a ligação aos azuis de Belém é muito mais forte do que isso. O avô era belenense, a mãe e o pai trabalharam para o clube e viveram numa casa oferecida pelos azuis. Por isso treinar a equipa de futsal do Belenenses pela primeira vez é um verdadeiro regresso a casa. “É o clube do meu coração e não trocava por nada, nem por uma proposta mais lucrativa financeiramente. A minha família cresceu com o Belenenses e o
“NÃO TROCAVA POR NADA, NEM POR UMA PROPOSTA MAIS LUCRATIVA FINANCEIRAMENTE”, REFERE O TREINADOR
clube até nos deu casa e, por isso, considero que este clube faz parte da minha família. Não existem palavras para descrever o sentimento incrível que é representar estas cores”, afirma a Record, explicando a saída do Candoso: “Estava muito bem lá. Gostava das pessoas e sentia que as pessoas gostavam de mim, mas pedi para me libertarem, se não houvesse problema. Sentia que seria muito mais feliz se estivesse em casa e isso seria melhor quer para mim, quer para o clube. Assim foi. Quando recebi a proposta do
Belenenses nem pensei duas vezes, decidi logo! Não há nenhum clube como este.”
Ainda sem saber se se vai sentar no banco, José Feijão tem o primeiro teste ao leme dos azuis já amanhã, fora, frente ao Viseu 2001, e o pensamento é só um. “Primeiro que tudo queremos ganhar, isso daria logo um balão de oxigénio muito grande para a tarefa que temos pela frente. Por outro lado, se não conseguirmos somar os três pontos, pelo menos que os jogadores consigam demonstrar um espírito competitivo positivo. Mas queremos pontos, pontos, pontos”, conclui o treinador.