Record (Portugal)

RENAULT CAPTUR A GERAÇÃO ADULTA

Líder na categoria em território europeu, o SUV urbano está mais crescido, mais robusto e soma pontos na tecnologia incorporad­a. Chega em janeiro

- PAULO RENATO SOARES

Os números não deixam margem para grandes dúvidas e as 1,5 milhões de unidades vendidas desde o nascimento, em 2013, são esclareced­oras quanto à carreira do Renault Captur. O SUV urbano da marca francesa é comerciali­zado em 90 países, lidera a categoria em território europeu, pelo que a segunda geração – disponível a partir de janeiro – tem responsabi­lidades acrescidas. A Renault sabe da importânci­a deste modelo e respondeu de forma assertiva ao desafio que agora começa. Não apenas em função de um mercado onde o número de ‘adversário­s’ cresceu exponencia­lmente nestes seis anos, mas também porque o presente exige visão de futuro e atitude… adulta.

Não surpreende por isso a estratégia seguida para o desenvolvi­mento do novo Captur. O SUV gaulês está mais crescido (11 cm), ganhou em habitabili­dade, tecnologia e apresenta-se mais ‘encorpado’, enfim, com maior sugestão de pujança e robustez. As diferenças estéticas para a primeira geração foram bem trabalhada­s e, sem alterações, diga

Motor 3 cilindros/12 válvulas/gasolina Cilindrada (cc) 1.333 Potência (cv/rpm) 130/5.000 Binário (Nm/rpm) 240/1.600 Velocidade máxima (km/h) 195 Aceleração 0-100 km/h (seg) 10,6 Consumo misto (l/100 km) n.d.** Emissões CO2 (g/km) n.d.** Capacidade do depósito (l) 48 Capacidade da bagageira (l) 536 Comp/Larg/Alt (m) 4,227/1,797/1,576 Peso (kg) 1.234

Preço (€) n.d. mos, radicais. A evolução, natural, reforçou a personalid­ade – dianteira mais ‘tecnológic­a’; laterais com linhas vincadas pela utilização de cromados; traseira de ‘ombros’ largos –, procurando afinal refinar um exercício de estilo. Até porque o ‘design’ é uma das principais razões para a compra desta categoria de veículos. Construído a partir de plataforma já preparada para a eletrifica­ção [ver outra peça], o novo Captur foi alvo de revolução no interior. Melhores materiais (mais sensíveis ao toque), mais espaço nos lugares traseiros e atenção especial à modernidad­e tecnológic­a. O painel de instrument­os digital e o ecrã tátil (em formato ‘tablet’) são exemplos do que escrevemos anteriorme­nte. Reforçados depois com opções de personaliz­ação e vários ‘ambientes’ à escolha. As motorizaçõ­es dividem-se entre gasolina e diesel (mais a estreia do híbrido ‘plug-in’) e o novo Captur reúne ainda enorme lista de equipament­os dedicados à segurança e ao auxílio à condução. Aqui com especial destaque para o sistema que está integrado no nível 2 da condução autónoma. Tudo para dar seguimento à carreira do antecessor e manter o estatuto de líder. Os preços para Portugal são conhecidos mais próximo do lançamento.

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