GOLEADA É PONTO DE VIRAGEM
Triunfo (5-1) frente ao Lille foi resposta clara de orgulho monegasco numa temporada em crescendo
A goleada imposta ao Lille, para a Ligue 1, foi um verdadeiro bálsamo para a formação do Monaco e uma resposta assertiva à derrota pesada (0-3) no Stade Louis II frente ao mesmo adversário, em jogo a contar para a Taça
“NÃO É ESPECIAL VENCER AMIGOS MAS É ESPECIAL JOGARMOS UNS CONTRA OS OUTROS”, GARANTIU
da Liga francesa. Adrien Silva entrou aos 85’ da partida da 19ª jornada, no passado sábado, ainda a tempo para assistir o central polaco Glick para o 5-1 final. “Pusemo-nos à prova sobre o nosso orgulho e a nossa ambição”, revelou a Record o internacional português, que olha para o resto da temporada com redobrada esperança. “Precisaremos de atacar a segunda parte da época com ainda mais ambição.”
Com diversos portugueses em campo – Gelson Martins, Gil Dias e Adrien do lado monegasco,
além do treinador Leonardo Jardim, José Fonte e Renato Sanches pelo Lille –, a goleada não ganhou um peso extra pela forte presença nacional, segundo confessou o médio ex-Sporting. “Não é especial vencer amigos mas é especial jogarmos uns contra os outros”, frisou.
Já utilizado em 16 partidas em 2019/20, Adrien procura ainda o primeiro golo da temporada com a camisola monegasca. Longe vão os tempos nos ingleses do Leicester, no qual raramente era opção para o onze titular. Para o antigo leão, é a sorte de ‘estar no sítio certo à hora certa’. “É tudo uma questão de oportunidade e timing. No Monaco, quem treina melhor acaba por ter a sua oportunidade. Na altura, no Leicester, nem por isso”, confessou Adrien, desejoso de virar a página da aventura inglesa. O Monaco segue atualmente no 7º posto da Ligue 1, a cinco pontos da zona de acesso à Liga dos Campeões, depois de um início de temporada bastante penoso, no qual chegou a andar no fundo da tabela, na zona de despromoção. Questionado sobre o seu papel nesta melhoria de rendimento, Adrien revelou ser algo “natural”. “Assumo as minhas responsabilidades, tento sempre dar o exemplo não só nas palavras mas também nas atitudes dentro e fora de campo”, concluiu o médio, de 30 anos.