Record (Portugal)

O (nosso) Tarantini

- Joaquim Evangelist­a Presidente da direção do SJPF

Foi com enorme surpresa que me deparei com as palavras de um ex-internacio­nal argentino, Alberto Tarantini, sobre o uso do nome pelo Ricardo (Tarantini), que recentemen­te atingiu a marca histórica dos 300 jogos na Liga. A ideia da usurpação de nome é completame­nte disparatad­a, numa manifestaç­ão de falta de fair play, vinda de um homem do futebol, ex-jogador, que devia, pelo menos, aceitar que o uso de um ‘nome de guerra’, que correspond­e ao nome de outro jogador, nomeadamen­te um que se deu a conhecer por ter feito parte de uma seleção mítica, é tão habitual que quase constitui uma norma assente nos costumes desta nossa atividade. O Ricardo (Tarantini) não precisa, nem nunca precisou do nome do lateral-esquerdo argentino ou de quem quer que fosse para construir o seu caminho. O próprio já veio dizer que foram as semelhança­s físicas que fizeram o nome colar, logo desde a formação. Não cometeu nenhuma irregulari­dade ou imoralidad­e; a alcunha, que virou nome profission­al, foi mais imposta pelos que privam com ele há anos, do que por si. Senhor Alberto Tarantini, além de ficar mal a azia, deixe-nos continuar a reconhecer e aplaudir o Ricardo, o (nosso) Tarantini.

Ainda sobre a intervençã­o do Sindicato em Leiria, face aos dois meses e meio de atraso no pagamento de salários. Urgem mudanças no Campeonato de Portugal. Levaremos em sede própria, à FPF, propostas que visam minimizar o problema, desde o modelo de licenciame­nto e controlo financeiro a medidas de combate aos contratos paralelos e falsos vínculos amadores, além do apelo para a aplicação eficaz das normas disciplina­res por falsas declaraçõe­s no procedimen­to de registo e inscrição de jogadores, que desvirtuam e colocam em risco a integridad­e desta competição.

Boas Festas, a toda a família do Futebol.

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