LEONARDO JARDIM DEIXA MONACO
Foi demitido em outubro de 2018, voltou em janeiro e quase um ano depois sofre nova ‘chicotada’
vida de Leonardo Jardim no Monaco tem sido uma verdadeira ‘montanha-russa’ nos últimos anos. Campeão francês em 2017, o técnico não resistiu a um arranque de temporada desastroso em 2018 e, em outubro desse ano, foi substituído por Thierry Henry. Ficou só três meses no desemprego, pois em janeiro regressou ao principado, a tempo de evitar a descida à Ligue 2. Agora, 11 meses depois, volta a ser despedido. Eliminado da Taça da Liga e em 7º lugar no campeonato, ao fim de 18 jornadas – a 10 pontos do Marselha de Villas-Boas, 2º classificado, e a 17 do líder PSG –, Leonardo Jardim não resistiu à contestação e nem a goleada ao Lille (5-1), antes da paragem natalícia, foi suficiente para evitar a ‘chicotada’. Os maus resultados, depois de um investimento de quase 140 milhões em reforços, no último verão, não terão sido o único motivo. A imprensa francesa dá ainda conta de uma relação cada vez mais deteriorada com Oleg Petrov, vice-presidente dos monegascos, bem como de conflitos com algumas das estrelas da equipa e aponta como exemplo a relação com Cesc Fàbregas.
O EX-SELECIONADOR ESPANHOL ROBERT MORENO É O SUCESSOR. ASSINA ATÉ 2022 E JÁ DEVERÁ DAR O TREINO DE AMANHÃ
Hoje é o dia do regresso ao trabalho do plantel, já sem Leonardo Jardim. Em comunicado, o emblema do principado confirmou a rescisão do contrato, que ligava as duas partes até junho de 2021, agradeceu o trabalho do português e desejou-lhe sucesso nos próximos projetos. Na mesma nota oficial, o Monaco anunciou Robert Moreno como sucessor de Leonardo Jardim. O ex-selecionador de Espanha tem um acordo para assinar até 2022 e deverá já dar amanhã o treino a Gelson Martins, Adrien, Gil Dias e restantes companheiros dos portugueses. Aos 42 anos, Robert Moreno prepara-se para abraçar o seu primeiro grande desafio a solo num clube, depois de ter sido sempre adjunto de Luis Enrique na Roma, no Celta e no Barcelona.