Record (Portugal)

“VAMOS LUTAR PELA LIGA EUROPA NA PRÓXIMA ÉPOCA” VÍTOR HUGO VALENTE

- RICARDO LOPES PEREIRA

“É UM PROJETO SÉRIO, COM PESSOAS CREDÍVEIS, DE TOPO NO FUTEBOL MUNDIAL, QUE OU ACONTECE AGORA OU NUNCA”

O atual presidente, líder da Lista E às eleições no V. Setúbal, diz que o suporte de Gérard López e Luís Campos, do Lille, vão permitir ao clube lutar pelas provas europeias já em 2020/21. Caso vença, garante entrada imediata de investimen­to

Quais os contornos do acordo que o Vitória vai ter com o Lille, caso seja reeleito presidente?

VHV – O acordo prevê um investimen­to da empresa VSL, de Gérard López, acionista do Lille, e a aplicação do ‘know-how’ de Luís Campos, que trabalha para a empresa do Lille. Vamos fazer um investimen­to forte nas infraestru­turas do clube. O Vitória não é rico e, por si só, não consegue dar o salto qualitativ­o a nível de infraestru­turas porque não consegue gerar receitas. Também não consegue sozinho ascender ao patamar competitiv­o de lutar pelas provas europeias sem ter parceiros desta natureza.

E com o investidor conseguirá?

VHV – Há diversas formas de colocar na prática este tipo de investimen­tos. Quem vai decidi-lo, quando for apresentad­o o plano de negócios, são os sócios. Tudo será apresentad­o de forma pormenoriz­ada. Nada disto se pode fazer nas costas dos sócios. Nada é hostil. O projeto respeita e mantém a identidade do Vitória num novo ciclo e com outras qualidades. A estrutura mantém-se e será reforçada. Luís Campos será conselheir­o na parte desportiva porque tem uma capacidade que mais ninguém tem.

Vai haver entrada imediata de capital?

VHV – Tem de haver entrada imediata de investimen­to já em janeiro. O investimen­to será forte em jogadores do Vitória, podem também vir alguns cedidos. A capacidade de investimen­to da empresa de Gérard López é enorme. Por outro lado, Luís Campos é um caso de estudo mundial. No Monaco gerou 800 milhões de euros em mais-valias. Esteve no Real Madrid e agora foi ao Lille conseguir num ano 170 milhões. Quando chegaram, o Lille estava em 17º e este ano foi à Champions.

Podem levar o clube a patamares europeus?

VHV – Esse é um dos grandes pilares: dotar o Vitória de uma equipa para ir às competiçõe­s europeias. Vai haver já investimen­to na equipa em janeiro e o objetivo é que na próxima época consigamos o apuramento para a Liga

Europa. Estamos muito honrados de nos terem dado confiança. Se o Vitória não aproveitar esta oportunida­de não terá outra. É um projeto sério, com pessoas credíveis, de topo no futebol mundial, que querem estar com o Vitória a fazer este projeto, que ou acontece agora ou nunca mais.

Porque escolheram o Vitória?

VHV – Porque sentiram no Vitória um clube muito diferente, que cheira a paixão. A história é muito importante, as nossas instalaçõe­s são o que são e não temos, infelizmen­te, centro de estágio. O clube em si, a sua história, o seu viver é que os fez escolher-nos. Luís Campos tem uma ligação a Setúbal e ao clube porque foi aqui treinador e Gérard López tem investimen­tos na Comporta.

Em que moldes Luís Campos será conselheir­o?

VHV – Luís Campos trabalha para esta empresa de Gérard López, a

VSL, e é diretor desportivo no Lille. Nós iremos manter o nosso, ele estará acima disso na direção desportiva. A capacidade de nos fazer crescer é um traço diferente de Gérard López e Luís Campos. Com a capacidade de investimen­to forte na equipa, na garantia da dívida, na construção de infraestru­turas, centro de treino na Várzea e modernizaç­ão do estádio estamos a dar os passos certos rumo a um futuro de sucessos.

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