Record (Portugal)

Barcelona coloca Griezmann no mercado

- AURÉLIO DE MACEDO E FILIPE BALREIRA

Chegou no último verão a Barcelona por 120 milhões de euros, mas, segundo o ‘Sport’, Griezmann não está a convencer e os responsáve­is do clube catalão jáj admitem vender o avança-ç do francêsran­cês porpor 100 milhões.

Diretores ‘às turras’, carrossel de treinadore­s, falta de dinheiro: a crise do Milan não tem fim

O meu clube estava à beira do precipício, mas tomou a decisão correta e deu um passo em frente”. A ‘pérola’ do futebol português aplica-se ao Milan. Os dias de glória do histórico clube italiano confinam-se ao museu, onde estão em exibição as sete Champions e os troféus dos 18 campeonato­s conquistad­os. Agora, os tempos são de crise e sem fim à vista. Sem a fortuna de outrora, o clube encontra-se mergulhado no caos, com os diretores ‘às turras’, trocas sucessivas de treinadore­s e um entra e sai vertiginos­o de jogadores. “Enquanto estive no Milan, tive três presidente­s, vários treinadore­s e dezenas de companheir­os de equipa. Não é possível algum clube criar algo sólido quando muda tudo ano após ano”. O diagnóstic­o é de Suso, médio espanhol que está cedido ao Sevilha e por lá quer ficar. A instabilid­ade começa logo no topo. Li Yonghong, empresário chinês, comprou o clube à família Berlusconi em 2017, mas voltou a vendê-lo, após ter falhado o pagamento de um empréstimo.

IVAN GAZIDIS, CEO DO CLUBE, QUER UMA REVOLUÇÃO E COPIAR O MODELO DA RED BULL, MAS JÁ O ACUSAM DE “DITADOR”

O fundo de investimen­to Elliott Management assumiu, então, o clube e entregou a sua gestão ao polémico Ivan Gazidis. No Arsenal, o CEO ficou associado ao declínio do clube e não deixou saudades nos adeptos dos gunners, cenário semelhante ao que vive no Milan. Já despediu Boban, antiga glória rossonera que desempenha­va as funções de diretor executivo, por críticas à política preconizad­a pelo sul-africano, em particular na aproximaçã­o a Ralf Rangnick, ex-técnico do RB Leipzig e atual responsáve­l pela área desportiva da Red Bull, modelo que Gazidis quer ‘copiar’ para o Milan. “Não sabia que estávamos numa ditadura como na Coreia do Norte”, acusou Boban, após a demissão. “Devemos respeitar a necessidad­es de equilibrar as finanças, enquanto os proprietár­ios devem deixar os resultados desportivo­s para aqueles que representa­m a história e os valores de um grande clube”, vincou. Gazidis prepara uma revolução a todos os níveis. A estrela Ibrahimovi­c, contratado em janeiro, o técnico Stefano Pioli e até o diretor Paolo Maldini, outra glória rossonera, estão a prazo. E é no meio deste caos que Rafael Leão tenta impor-se.

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