BENFICA TRAVA MERCADO
SAD recusa vender a preço de saldo e prepara-se para manter quase todo o plantel
O Benfica está preparado para congelar o mercado de transferências, segurando quase todo o plantel comandado por Bruno Lage, apurou Record. Luís Filipe Vieira e seus pares estão conscientes dos efeitos que a Covid-19 pode provocar no futebol, como em outras atividades, estimando poucas entradas e saídas. Ainda com a maioria dos campeonatos suspensos, o responsáveis encarnados têm conversado sobre a conjuntura provocada pela pandemia e antecipam um cenário de contenção por parte dos grandes clubes europeus, afinal, aqueles que costumam pagar milhões pelas ‘pérolas’, neste caso, dos emblemas nacionais.
Nos últimos anos, o Benfica ganhou protagonismo pelas transferências avultadas que tem feito, sobretudo dos jogadores formados no Seixal. No mercado de verão de 2019, as águias embolsaram 152 milhões de euros, receita impulsionada pela transferência de João Félix para o Atlético Madrid. O jovem avançado saiu a troco de 120 milhões, um recorde a nível de clubes portugueses. De referir que os tais 152 milhões de euros incluem os 16,2 milhões da transferência de Jovic do Eintracht Frankfurt para o Real Madrid.
Abrandamento
Os encarnados têm a noção de que um verão assim não acontecerá este ano. No entanto, também recusam vender a preço de saldo os seus principais futebolistas, mesmo que isso implique não contratar.
Como o nosso jornal adiantou recentemente, há cinco posições que o Benfica pretende preencher: lateral-direito, lateral-esquerdo, defesa-central, médio de transição e segundo avançado. Estas são as prioridades da estrutura do futebol encarnado, liderada por Luís Filipe Vieira. De qualquer forma, e de acordo com as nossas informações, os responsáveis dos campeões nacionais estão preparados para refazer os planos, em cenário de abrandamento pela pandemia que varre o planeta.
Com Pedrinho já contratado ao Corithians e Diogo Gonçalves de regresso – pelo menos para a pré-temporada –, depois de empréstimo ao Famalicão, o recurso à equipa B e a continuidade de jogadores que podiam ser transferíveis podem ser soluções em tempo de crise.
VIEIRA E SEUS PARES ACREDITAM PODER MANTER OS PRINCIPAIS JOGADORES, SACRIFICANDO CONTRATAÇÕES