EM NOME DA HUMANIDADE
Triatleta João Pereira e nadadora Kaminskaya, ambos do Benfica, defendem solução rápida
Para além dos comités olímpicos e federações, também os atletas se têm manifestado preocupados com esta situação, como são os exemplos do triatleta João Pereira e a nadadora Victoria Kaminskaya que, a Record, partilham do desejo de ver esta situação resolvida rapidamente. “Creio que, no momento que estamos a viver, dificilmente haverá uma decisão justa para todos. Vai prevalecer a proteção à humanidade. Sendo os Jogos adiados ou não, fica um ponto de interrogação sobre o processo de qualificações. Consigo ver os vários ângulos nesta questão. Há muitos milhões envolvidos nesta organização de Tóquio, em investimentos e patrocínios. Apesar desta crise de saúde pública, acredito que o COI saberá conciliar o interesse de todas as partes e também mostrar que a humanidade conseguirá superar-se”, observa o triatleta. Já Kaminskaya, casada com o também nadador Miguel Nascimento – estão ambos a 15 e 16 centésimos, respetivamente, dos mínimos olímpicos –, é clara: “O adiamento dos Jogos é a opção mais acertada. Seria justo para todos, especialmente para quem ainda não está qualificado, adiarem e estabelecerem um novo prazo para se conseguir mínimos, para a partir daí existir uma preparação com as melhores condições possíveis, e estarmos em Tóquio em pé de igualdade.”