VARANDAS AO SERVIÇO
APREENSIVO COM EVOLUÇÃO DA PANDEMIA
LÍDER LEONINO GARANTE
“Tudo será feito dentro da legalidade”
TRABALHA EM PERMANÊNCIA NO HOSPITAL DAS FORÇAS ARMADAS E PODE ATÉ EXERCER... NO PAVILHÃO JOÃO ROCHA
COVID-19 ADIA TRABALHO DE AMORIM COM GUARDA-REDES
NO HOSPITAL DAS FORÇAS ARMADAS EM LISBOA
Frederico Varandas apresentou-se ontem, pela manhã, no Hospital das Forças Armadas, que dista pouco mais de 2.500 metros do Estádio José Alvalade. À chegada, o presidente do Sporting reforçou a ideia que já partilhara nos dias anteriores sobre a importância de todos contribuírem, da forma que puderem, para combater a pandemia do coronavírus que afeta Portugal e o Mundo. “Vou fazer o meu melhor pelos portugueses e por Portugal. É essa a minha missão. Hoje vivemos uma situação extraordinária, enfrentamos um dos maiores desafios da história recente. Não vivemos uma greve da Carris ou da Função Pública. Foi decretado o estado de emergência e todos somos poucos para ajudar”, declarou o líder leonino, à TVI, mostrando-se tranquilo em relação à polémica gerada em torno da saída temporária do Sporting e do regresso às funções de capitão do Exército.
“Como disse, este é um momento inédito na história da democracia portuguesa, mas tudo será feito dentro da legalidade e adequado à realidade que o momento exige”, limitou-se a afirmar Frederico Varandas, a propósito de eventuais irregularidades que derivem da acumulação dos dois cargos.
Neste sentido, ao que Record apurou, o médico, de 40 anos, ficará, para já, em permanência no Hospital das Forças Armadas, em Lisboa, podendo ser transferido posteriormente, se a Direção Nacional de Saúde entender que os seus préstimos são mais necessários noutro local. A este propósito, registe-se que as autoridades têm vindo a sublinhar a importância de uma retaguarda forte.
“Não é questão”
Mas, afinal, qual é o estado de espírito do líder dos leões, neste regresso à carreira militar? “Está apreensivo, atento, porque nunca tivemos de combater um vírus assim e ainda não se conseguem avaliar as consequências de tudo isto”, diz, a Record , fonte próxima do presidente do Sporting, acrescentando: “Ele é um homem confiante, sólido, que não vacila nem treme perante as adversidades.” Em relação à polémica que antecedeu este ‘regresso’ ao quartel, que levou um grupo de adeptos a exigir a sua demissão e a pedir eleições antecipadas para abril, a mesma fonte assegura que o presidente leonino a “desvaloriza”, pois “para ele não é questão, já que cumpriu tudo o que tinha a cumprir do ponto de vista legal”. “É surreal como é que alguém, neste contexto, com o drama que as pessoas estão a passar, levanta esta questão suja e imoral. É baixa política”, sublinha.
“VOU FAZER O MEU MELHOR PELOS PORTUGUESES E POR PORTUGAL. É A MINHA MISSÃO”, DECLAROU, NO LOCAL