LOPETEGUI Filho em Madrid causa preocupação
Treinador do Sevilha revela como a tragédia da Covid-19 oo temtem afetadoafetado ee apelaapela aoao sentidosentido dede responsabilidaderesponsabilidade de todos na luta contra o vírus
Madrid é foco da pandemia em Espanha. E, como jogador e treinador, a carreira de Julen Lopetegui, ex-Real Madrid, FC Porto e seleção espanhola, agora no Sevilha, está intrinsecamente relacionada com a capital do país vizinho. É uma cidade onde o técnico tem muitos amigos e, a Record, revelou que o coronavírus já lhe levou muitas amizades. Ainda assim não desmoraliza, tem sentido de luta e elogia quem tem estado na linha da frente desta batalha contra o inimigo invisível. “Acompanho, como o resto do Mundo. Com muita tristeza e preocupação. É um problema muito grave, o mais grave que a humanidade conheceu nas ultimas décadas. E também acompanho com a responsabilidade que todos temos de ter neste processo. Individual e coletivamente. Aplaudo e admiro todos os responsáveis médicos, sanitários, farmacêuticos, trabalhadores de supermercados, bombeiros, polícias. Gente que nos permite viver no dia-a-dia”, afirmou ao nosso jornal o treinador, de 53 anos, que não esconde a “muita tristeza, porque estão a morrer os mais velhos”. “São as pessoas que admirámos toda a nossa vida e não só. E já morreram mais novos também”, acrescentou. Sobre a Covid-19, as palavras de Lopetegui são o relato mais íntimo possível: “É uma doença
Julen Lopetegui treina o Sevilha e tem acompanhado o alastrar da pandemia diretamente da Andaluzia. Ainda assim, o treinador tem uma razão para estar particularmente preocupado: “Estou em Sevilha com a minha mulher, o meu filho do meio e a minha filha mais pequena. O meu filho mais velho está em Madrid, sozinho. Estava a trabalhar e agora está em casa em teletrabalho”. “Felizmente está tudo bem com todos. Ainda tenho os meus pais e a minha família no País Basco, que estão preocupados, porque o vírus está a aparecer com força no Norte de Espanha”, disse.
muito cruel, perdi alguns amigos. Esta semana perdi muita gente que conhecia e a quem queria bem. E pais de amigos meus também. Há muita gente infetada e muita mais vai ser. O que podemos exigir é responsabilidade a todos. Isto passa-se em
Itália, em Espanha, em todo o Mundo. Em Portugal também.” Durante a conversa, o técnico espanhol, natural do País Basco, reiterou a palavra responsabilidade e acabou por explicar a repetição. “Todos temos de ser responsáveis. E a única maneira de o ser, todos os que têm uma atividade que não obrigue a sair à rua, é estar em casa. Não sair, ser contagiado e contagiar os outros com o vírus. É um problema sem precedentes na história da humanidade”, atirou, recusando, porém, atribuir responsabilidade aos governos europeus: “Não é o momento de olhar para trás. Temos de olhar em frente. Estamos em plena batalha. Ninguém estava preparado para isto. É um momento muito duro para todos. Acredito que as autoridades tenham sempre a melhor intenção.”