“Trabalho para ser o que era”
Médio quer recuperar bom momento antes da grave lesão no joelho e aponta alto: o título na Liga e a seleção argentina
AMBIÇÃO A PENSAR NO REGRESSO
Mundo está em pausa e Rodrigo Battaglia gostava que o relógio recuasse no tempo, até 4 de novembro de 2018, dia em que se lesionou com gravidade no joelho direito. A cumprir o isolamento determinado pela pandemia, o médio já pensa no regresso e aponta alto. “Sonho ser campeão no Sporting e, sem dúvida, o meu maior desejo é voltar à seleção da Argentina”, reconhece o jogador, de 28 anos, em entrevista à rádio Ataque Futbolero. “Eu estava na seleção e já tinha o meu lugar no Sporting consolidado. Aprendi muito com esta infelicidade. Hoje sinto-me mais maduro e estou a trabalhar fisicamente para voltar a ser o que era e ao meu melhor nível”, reforça Battaglia, que vinha
“SONHO SER CAMPEÃO NO SPORTING “, ASSUME O ARGENTINO, QUE REALÇA O “BOM BALNEÁRIO” LEONINO
de uma sequência de 5 jogos completos, um deles de 120 minutos na Turquia.
Adaptado ao Sporting, onde identifica um “bom balneário”... apesar de não partilhar do vício do mate, comum aos sul-americanos, Battaglia mantém uma ligação afetiva especial ao nosso país, onde chegou em 2013 e regressou em 2016. “Percebi que o meu lugar era em Portugal. O caminho foi difícil mas hoje estou numa equipa grande, onde tive oportunidade de jogar a Champions e cheguei à seleção”, diz.
Sem problemas em assumir que “gostava de voltar ao Huracán um dia”, Battaglia admite que por enquanto a meta é convencer novamente o selecionador Lionel Scaloni. “Ele falou muito bem de mim e agradeço-lhe por isso. Quando me lesionei eles acompanharam a minha recuperação. Estou a trabalhar para ter mais uma oportunidade com essa camisola, a mais linda do Mundo”, afirmou o leão, chamado aos jogos particulares da albiceleste com a Colômbia e com o Brasil em 2018.