Record (Portugal)

“Fui um dia a Portugal mas tive logo de regressar”

- P.G.P.

Tomás Podstawski está na Polónia, mas em casa. O médio formado no FC Porto tem família polaca e por lá passou muitos verões. Até ‘enganava’ os outros miúdos dizendo que era sobrinho de Luís Figo por ter a camisola 7 da Seleção – “agora já não acreditam!” –, mas ainda tentou estar um pouco em Portugal. “Tenho família na Polónia, em Portugal, tenho todos os meus avós e mantenho contacto com a minha namorada, visto que não podemos estar juntos. Fui um dia a Portugal, mas tive logo de regressar porque a Polónia fechou as fronteiras. Para não ficar de quarentena, tive de entrar antes da meia-noite”, diz a Record o jogador do Pogon Szczecin. Com poucos casos a nível percentual, Podstawski destaca as medidas de prevenção “tomadas mais cedo”. “Estou atento às notícias, cozinho, faço as tarefas domésticas. Vejo filmes, leio e vou ao supermerca­do para abastecer. É uma rotina em que o foco é o treino”, detalha o internacio­nal sub-21, agora com 25 anos. Mas que clube é o Pogon? Está em 6º, com 41 pontos, a dois do Piast Gliwice, vice-líder, numa altura em que falta disputar quatro jornadas antes dos playoffs. “Tenho gostado de estar aqui no Pogon. Tem potencial, força e uma massa adepta grande. É um campeonato com potencial e tenho podido estar mais com alguma

“TENHO GOSTADO DE ESTAR AQUI NO POGON. É UMA EQUIPA COM POTENCIAL E FORÇA”, DIZ O MÉDIO FORMADO NO FC PORTO

família”, conta Tomás, que, para voltar a Portugal, só pensa “nos melhores clubes”.

O médio acredita ainda que a situação desportiva na Polónia, onde está há duas épocas, pode ser mais simples de resolver do que em Portugal: “Podemos fazer quatro jogos e já não havia playoffs. Mas se daqui a um mês e meio não se puder continuar, devia terminar-se logo.”

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