Record (Portugal)

“É possível atenuar mas não substituir”

- RICARDO LOPES PEREIRA

Diego Silva garante que a eficácia destes treinos alternativ­os dependem do profission­alismo

Diego Silva, treinador de guarda-redes do V. Setúbal, não tem dúvidas de que os efeitos da quarentena, que obrigam os jogadores a trabalhar em casa, vão depender sempre da aplicação que os jogadores impõem a si próprios: “Por mais que tentemos controlar, vamos sempre depender da responsabi­lidade e profission­alismo de cada atleta.” No caso de Makaridze, Lucas Paes e João Valido, trio de guardiões dos sadinos, o técnico confessa-se tranquilo. “Os guarda-redes com quem trabalho são

“OS GUARDA-REDES COM QUEM TRABALHO SÃO MUITO COMPROMETI­DOS”, EXPLICA O ADJUNTO DE JULIO VELÁZQUEZ

muito profission­ais, comprometi­dos e já me deram provas no dia a dia do quanto respeitam a profissão e a instituiçã­o Vitória. Todos têm planos individuai­s de treinos que servem para a manutenção da condição física”, diz. Questionad­o por Record se é possível atenuar os efeitos da paragem com os treinos em casa, Diego Silva, de 40 anos, é perentório. “É possível atenuar, substituir nunca. As consequênc­ias ao certo não podemos afirmar porque ainda não temos datas previstas de regresso”, vinca o brasileiro que, além do Vitória, defendeu, em Portugal, o Leixões, onde chegou em 2009/10. O adjunto de Julio Velázquez, que trabalha em casa com o seu filho Diego Callai (guardião sub-15 do Sporting que joga pelos juniores), revela que aproveita esse trabalho: “Os exercícios que faço com meu filho são filmados e passados para os guarda-redes do Vitória, incluindo os da formação para que, dentro da realidade de cada um, consigam reproduzir da melhor maneira.”

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EXIGENTE. Diego Silva atento a Makaridze e Lucas Paes

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