Record (Portugal)

FERNANDO RIO QUER GARANTIAS DE SEGURANÇA

Candidato da lista C duvida que estejam reunidas as condições para haver eleições a 6 e 7 de junho

- RUI SOUSA E JOSÉ MIGUEL MACHADO

PEDIU PARECER DAS AUTORIDADE­S À ASSEMBLEIA GERAL E DESAFIA RUI MOREIRA

LUIS DÍAZ ALERTA PARA USURPAÇÃO DE IDENTIDADE

José Fernando Rio não se conforma com a marcação das eleições no FC Porto para os dias 6 e 7 de junho, por duvidar que estejam reunidas as condições para o debate de ideias, nem existirem garantias de segurança para todos os intervenie­ntes, devido ao coronavíru­s, pelo que já solicitou a José Manuel Matos Fernandes um esclarecim­ento junto das autoridade­s. O candidato da lista C assegurou a Record que se o presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG) não avançar com esse esclarecim­ento, ele próprio o fará na defesa dos interesses de todos aqueles que desejam participar neste processo eleitoral. “Enviei um email ao senhor presidente da MAG do FC Porto a solicitar que este requeira a necessária autorizaçã­o às entidades governamen­tais (Administra­ção

Interna e Saúde) ou, pelo menos, que solicite um parecer favorável à Polícia de Segurança Pública, Polícia Municipal, Autoridade Nacional de Proteção Civil e Direção-Geral da Saúde, mas até agora não tive resposta, até porque ainda só passaram pouco mais de 24 horas. Fico a aguardar. Se o presidente da MAG não o fizer, eu

mesmo vou requerer essas informaçõe­s”, revelou-nos José Fernando Rio, na sequência de um comunicado que publicou nas redes sociais, dando conta da sua preocupaçã­o nesta fase. O candidato da lista C apela ao “bom senso” e não compreende a “pressa de marcar as eleições para uma data em que Portugal ainda está em estado de calamidade”. Não está em causa a originalid­ade de o ato eleitoral decorrer em dois dias, mas sim o facto de poder não haver condições sanitárias e também “a dificuldad­e de debater ideias entre as listas”.

“Neste momento, não sabemos as condições em que o país estará no dia 6 de junho, e as eleições só poderão acontecer se as pessoas puderem exercer o seu direito de voto em absoluta segurança. O que adianta marcar as eleições para dois dias, de forma a que as famílias possam ir votar em conjunto, se, por exemplo, os netos não puderem estar com os avós, como acontece agora?”, questionou Rio, não dando importânci­a às acusações proferidas por um elemento da lista liderada por Pinto da Costa, que estranhou o facto de Rio não querer ir já a votos. “O FC Porto precisa de uma mudança, estou preparado para as eleições, mas tenho de pensar nos sócios e na segurança deles”, fez questão de vincar.

“AS ELEIÇÕES SÓ PODERÃO ACONTECER SE AS PESSOAS PUDEREM VOTAR EM ABSOLUTA SEGURANÇA”, VINCOU

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CRÍTICA. José Fernando Rio não compreende a “preessa” de fazer as eleições no início de junho

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