ACADEMIA PASSA A VALER POR DUAS
CONHEÇA O DOCUMENTO DE DIAGNÓSTICO AO MANDATO E QUE APONTA O FUTURO DO SPORTING
INVESTIMENTOS
SUBSTITUIÇÃO DAS CADEIRAS DO ESTÁDIO POR VERDES CONTRATAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS SUBSTITUIÇÃO DE MATERIAL INFORMÁTICO APOSTA EM NOVAS PLATAFORMAS DIGITAIS RENOVAÇÃO DOS ESPAÇOS CORPORATE E ACESSOS ‘FAST TRACK’ WI-FI NO ESTÁDIO, PAVILHÃO, POLO EUL E ACADEMIA
ASSINADOS 89 CONTRATOS COM JOGADORES DE POTENCIAL
REDUÇÃO DE 18 MILHÕES/ANO EM SALÁRIOS
SALDO RECORDE ENTRE COMPRAS E VENDAS: 92,3 MILHÕES
RECEITAS NOS ÚLTIMOS 2 ANOS SUPERIORES AOS 10 ANTERIORES
PASSIVO É DE 304,1 MILHÕES
Em 2022, a Academia de Alcochete terá o dobro do tamanho que tem atualmente. Esta é uma das novidades do Plano Estratégico do Sporting para os dois derradeiros anos do mandato de Frederico Varandas, a que Record teve acesso e que é hoje publicado no jornal ‘Sporting’. A decisão de duplicar a capacidade do equipamento localizado a sul do Tejo está em linha com outra medida prioritária definida no documento e que, aliás, começou a ser colocada em prática em 2018: aposta na formação, baseada no novo modelo, em que o jogador é a figura central do processo.
Os autores do plano apresentam
mesmo números concretos para justificar o êxito da estratégia adotada. A equipa sénior tem atualmente 13 jogadores com 21 anos ou menos, sendo que seis deles chegaram a este patamar tendo por base o novo modelo de formação. São os casos de Joelson Fernandes, Matheus Nunes, Tiago Tomás, Nuno Mendes,
Gonçalo Inácio e Eduardo Quaresma. Os outros são: Gonzalo Plata, Rafael Camacho, Pedro Mendes, Miguel Luís, Luís Maximiano, Jovane e Diogo Sousa. O êxito do projeto não se fica por aqui. Segundo o documento a que Record teve acesso, neste momento existem em Alcochete 89 atletas com alto potencial (‘high potential’), ou seja, que reúnem condições para chegarem um dia ao plantel principal. Esse objetivo é fomentado internamente, pois, sem que se explique como, é referido que haverá “incentivos às equipas técnicas” comprometidas com o modelo. Em síntese, “a atual direção do Sporting considera que a aposta na formação é um fator crítico de sucesso, ganhando especial relevo, tanto em contexto de inflação de valores de mercado (pré-Covid-19), como de crise de liquidez (pós-Covid-19)”, lê-se no Plano Estratégico, que refere que o caminho seguido em 2018 “só foi possível devido a uma nova e mais eficiente gestão de recursos, concretizada através do corte de 18 milhões de euros por ano em massa salarial”.