“Estou saturado de treinar sozinho”
Defesa do Wuhan Zall continua em Portugal à espera de abertura do governo asiático
Daniel Carriço, defesa internacional português contratado pelo Wuhan Zall ao Sevilha, continua à espera de luz verde do governo chinês para rumar à Ásia e encetar nova fase da sua carreira naquele emblema. Como confessou a Record, não está desesperado, mas a saturação é indiscutível. Desde a sua residência, em Azeitão, onde prossegue o programa de trabalho delineado pela equipa técnica espanhola do clube chinês, Daniel Carriço reconhece: “Não estou desesperado, porque continuo convencido de que, mais tarde ou mais cedo, viajarei para a China, mas estou um pouco saturado de treinar sozinho. É bom poder estar com a família, mas no plano profissional
“SERIA MUITO MAU PARA ESTA INDÚSTRIA, NÃO SÓ PARA MIM, SE O FUTEBOL CONTINUASSE PARADO MUITO MAIS TEMPO”
estou muito limitado. Sim, mantenho-me em contacto com os treinadores, que me enviam regularmente o programa de trabalho, mas sozinho… Faz-se, mas custa um bocado mais…” Relativamente ao visto, que foi solicitado em tempo oportuno, mas que nunca chegou a receber devido ao fecho da embaixada em
Lisboa, devido à pandemia, continua tudo como dantes: “A embaixada continua fechada, há mais de dois meses, e, portanto, nada de vistos. Está a embaixada e a China: não deixam entrar nenhum estrangeiro. Como voltaram a surgir mais casos… Qual a solução? Disseram-me que está prevista, para dia 22, uma reunião entre o Governo e a Liga para que possam ser concedidos vistos a futebolistas estrangeiros. É que não sou só eu que estou nesta situação…”
Clube continua à espera