Record (Portugal)

“Desconfina­mento foi muito contido”

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Marcelo Rebelo de Sousa elogiou o “desconfina­mento contido” dos portuguese­s, que tem permitido que a situação epidemioló­gica da Covid-19 permaneça estável em Portugal. “O desconfina­mento começou no dia 3 de maio e foi um desconfina­mento muito contido. Os portuguese­s foram sensíveis em fazer uma abertura em pequenos passos”, referiu o Presidente da República, após mais uma reunião no Infarmed, frisando que “O R0, indicador de transmissã­o, não mudou muito nos países que já desconfina­ram”.

Depois de, no passado dia 2, o estado de emergência ter findado em Portugal, muitos entendidos olharam com reserva para as consequênc­ias do desconfina­mento. Para já, a situação merece elogios, mas Marcelo Rebelo de Sousa alerta que “ainda não passaram 15 dias”. “Temos dois momentos que são significat­ivos pela frente: o momento do dia 18 (com uma série de aberturas quer em termos escolares, quer em termos de restauraçã­o e estabeleci­mentos comerciais) e depois o dia 1 de junho, com o regresso de muitos ao trabalho, com mais abertura do sistema escolar e comércio”, disse o chefe de Estado.

OMS deixa alerta

“É importante colocar isto em cima da mesa: este vírus pode tornar-se apenas mais um vírus endémico nas nossas comunidade­s, e pode nunca desaparece­r”. Este alerta foi feito por Mike Ryan, especialis­ta em emergência­s da Organizaçã­o Mundial de Saúde (OMS). Já Tedros Adhanom, diretor-geral da organizaçã­o, referiu que “todos devem contribuir para pôr fim a esta pandemia”. Por sua vez, a Agência Europeia de Medicament­os sublinhou ontem que a vacina para a Covid-19 deve estar pronta “dentro de um ano”.

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SITUAÇÃO. Chefe de Estado está para já satisfeito

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