UMA ÁGUIA À ESPERA DE ENTRAR NA ÁGUA
João Ribeiro não sabe ainda quando vai poder estrear o novo caiaque em competição
çJoão Ribeiro recebeu há dias o seu novo caiaque decorado à Benfica, em mais uma obra de arte do fabricante português e dominador do mercado internacional, Nelo. Mas quando é que o canoísta vai estrear a sua nova ‘águia’?
“Por mim seria o mais rápido possível, mas temos de ter consciência de que estamos a viver uma situação complicada, numa pandemia. Há muita vontade de competir, mas se não houver as condições necessárias não faz sentido competir”, disse-nos João Ribeiro, confinado em Esposende, de onde é natural. “A Federação Internacional mantém em aberto organizar uma prova em setembro [mundial de distâncias não olímpicas], em Portugal há a intenção de abrir as provas em julho”, revelou ainda o canoísta do Benfica, para quem a sua modalidade até é das que correm menos riscos. “É verdade que a canoagem, dentro de água, é uma modalidade com risco reduzido. Apenas se teria de criar condições fora de água, com logística e para familiares e adeptos poderem assistir em segurança”, explicou.
Evoluir mais um ano
João Ribeiro integrou o quarteto que apurou, no Mundial de 2019, o K4 português para os Jogos Olímpicos de Tóquio, juntamente com Emanuel Silva, David Varela
e Messias Batista. Para o canoísta, que já foi olímpico nos Jogos do Rio de Janeiro’2016, o adiamento dos Jogos Olímpicos por um ano até pode ser bom. “É mais um ano de trabalho, mas também mais um ano para evoluir. Estamos num processo de evolução.” E muito se tem falado sobre a efetivação dos Jogos Olímpicos em 2021. “Há muitas notícias e versões diferentes, mas estamos na expectativa quanto a poder surgir uma vacina ou que a pandemia possa estar controlada. Se uma coisa ou outra não acontecer, então dificilmente haverá Jogos Olímpicos.”
“POR MIM, SERIA O MAIS BREVE POSSÍVEL, MAS TEMOS DE TER CONSCIÊNCIA DE QUE VIVEMOS COM UMA PANDEMIA”, DISSE