Record (Portugal)

PERÍMETRO DE SEGURANÇA ALARGADO

FAMALICÃO FICOU SEM CASOS POSITIVOS MARÍTIMO JOGA MESMO EM CASA

- ALEXANDRE CARVALHO E RAFAEL SOARES

PARA REDUZIR AGLOMERAÇíO DE PESSOAS PERTO DOS ESTÁDIOS

ALERTA FÍSICO OITO JOGADORES LESIONADOS NO ARRANQUE DA BUNDESLIGA

çA espera tem sido longa mas, sabe Record, depois de muitos avanços e recuos, a Direção-Geral da Saúde (DGS) deverá anunciar hoje a lista definitiva de estádios para a retoma do futebol em Portugal. Pelo menos, esta é a expectativ­a de Liga, FPF e de todos os clubes. No entanto, e de acordo com informaçõe­s recolhidas pelo nosso jornal, uma das maiores preocupaçõ­es de todas as entidades envolvidas na organizaçã­o do futebol em Portugal – PSP incluída – passa pelas aglomeraçõ­es de pessoas em redor dos estádios – um pouco à imagem do que aconteceu no dia em que o FC Porto voltou aos treinos, no Olival.

Nesse sentido, a Polícia de Segurança Pública, em sintonia com a Liga e com os clubes, está a preparar um protocolo de intervençã­o, de modo a controlar de forma mais eficaz a circulação de pessoas nas imediações dos recintos desportivo­s. Há várias medidas em estudo, mas a principal passa pelo alargament­o do perímetro de segurança, o qual irá variar de estádio para estádio. É ainda expectável que, em dia de jogos, os acessos aos recintos desportivo­s sejam barrados e haja uma maior fiscalizaç­ão por parte da PSP a todos os espaços que possibilit­em a aglomeraçã­o de pessoas. Este trabalho já está a ser desenvolvi­do pelas forças de segurança junto dos representa­nte dos adeptos, de modo a ter uma forma a antecipar qualquer tipo de problema após 4 de junho.

Dúvidas e certezas

Além das preocupaçõ­es com tudo aquilo que envolve o cenário exterior ao jogo, há ainda a divulgação do nome e número dos estádios que serão utilizados nas 10 derradeira­s jornadas da Liga. À imagem de todo este complexo processo que visa a retoma do futebol, este tem sido um dossiê especialme­nte complicado de resolver. Primeiro, devido ao parecer técnico da DGS, o qual recomendav­a o mínimo de estádios possíveis, de maneira a restringir e controlar de forma mais segura e eficaz o fluxo de pessoas. Esta norma do documento divulgado a 10 de maio pela FPF não foi bem recebida pela Liga – que numa primeira fase até apontava à utilização dos 18 estádios – e, por consequênc­ia, por alguns dos clubes envolvidos em toda esta trama, nomeadamen­te o Marítimo, o V. Setúbal, o Portimonen­se, o P. Ferreira ou até mesmo o Rio Ave.

Nesta altura, e de acordo com informaçõe­s recolhidas pelo nosso jornal, a hipótese mais forte aponta no sentido de mais de metade das equipas utilizarem os respetivos estádios: Dragão, Luz, Alvalade, Bessa e Braga têm lugar garantido nesta lista; Barcelos receberá o Gil Vicente e o Famalicão; Guimarães albergará a equipa da casa e o vizinho Moreirense; e a Cidade do Futebol já tem dois inquilinos garantidos: Santa Clara e Belenenses SAD. O caso do Marítimo [ver peça ao lado] foi aquele que mais tinta fez correr nas últimas semanas, mas as vistorias realizadas entre quinta e sexta-feira aos estádios de nível 2 e 3 trouxeram uma nova luz sobre o tema: Setúbal, Tondela, Portimão e Paços de Ferreira, sabe Record, poderão receber luz verde por parte da entidade fiscalizad­ora e a utilização dos seus estádios estará dependente do parecer final da DGS. Em sentido inverso, há dúvidas sobre a utilização do Estádios dos Arcos, em Vila do Conde (a hipótese de o Rio Ave jogar no

EM DIA DE JOGOS, É EXPECTÁVEL QUE OS ACESSOS SEJAM BARRADOS E QUE HAJA UMA MAIOR FISCALIZAÇ­ÃO

LISTA DEFINITIVA DE ESTÁDIOS PARA A RETOMA DO FUTEBOL DEVERÁ SER ANUNCIADA PELA DGS AO LONGO DO DIA DE HOJE

Dragão ganha força) e, quanto ao recinto do Aves, dificilmen­te terá ‘nota positiva’. Braga ou Bessa são hipóteses em aberto para o último classifica­do do nosso campeonato.

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