Magnus Andersson contra a crise
Ole Rahmel (Kiel), o croata Lovro Jotic (Pelister), o esloveno Matic Suholeznik (Dunkerque), o sérvio Lazar Kukic (Ciudad de Logroño) e o francês Mahamadou Keita (US Ivry), fatores que deixam uma grande incógnita quanto ao futuro próximo das águias ao nível desportivo. Imune a esta convulsão na Segunda Circular encontra-se o FC Porto, que praticamente não mexeu na estrutura, depois de ter somado sucessos como o título de campeão, vencedor da Taça e Supertaça, e presença na final four da EHF na época transata. Em 2019/20, ganhou a fase regular do campeonato e qualificou-se para os ‘oitavos’ da Champions. À saída de Alexis Borges (Montpellier), os dragões vão colmatar com a entrada do alemão Manuel Spath (Estugarda). Na baliza, o austríaco Thomas Bauer será substituído pelo macedónio Nikola Mitrevski, mexidas a limar arestas, mas que fazem do FC Porto um forte candidato à conquista do título nacional e... à Champions’2021.
Ao nível da estabilidade, o FC Porto contrasta com os seus principais rivais, Sporting e Benfica, que estão a levar tempo a construir o seu modelo desportivo. Leões e águias não conservaram os seus treinadores, partindo de um nível mediano, enquanto os dragões mantiveram o sueco Magnus Andersson no comando técnico de uma equipa que tem o esquema bem oleado, não apenas a nível nacional, mas também internacional, sendo considerado o melhor conjunto do Mundo no sistema do sete contra seis. Equipas de topo, como o campeão europeu Vardar, também estão a passar por maus momentos em toda a crise desencadeada pela pandemia.
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