“Fisicamente senti-me um pouco horrível”
O capitão dos leões ainda revela algumas reservas sobre a experiência de jogar à porta fechada
Numa conversa descontraída sobre... basquetebol, Coates fez algumas revelações sobre as consequências do novo coronavírus. O capitão dos leões admite que “nunca esteve tanto tempo sem treinar”, e revela algumas preocupações sobre os efeitos de jogar num estádio vazio, uma experiência pela qual nunca passou enquanto profissional. Após assumir que a primeira parte do confinamento nem foi totalmente desagradável, o jogador lembra que a paragem de mês e meio deixou marcas. “Quando voltei senti-me um pouco horrível. Correr na passadeira não é o mesmo que fazê-lo no campo pois o nosso corpo não está habituado.
“COM OS MICROFONES NOS ESTÁDIOS VAZIOS VAI OUVIR-SE TUDO, DESDE OS PALAVRÕES A DIZERMOS MAL DOS ÁRBITROS”
Perdemos massa muscular e os tendões também se ressentem. Lembro-me de que fui operado ao joelho em 2014 e nunca mais tive dores, mas a correr na passadeira voltaram. Felizmente bloqueios cortes de cabeça
voltaram a desaparecer quando voltámos a treinar no campo”, afirmou no blogue ‘NBA Patológicamente’, onde ainda se revelou receoso do final de época: “Nestes dois meses vamos sofrer. Nunca tinha passado tanto sem treinar num relvado, só quando estava a recuperar de lesões.”
Receio de polémicas
Coates também aborda os jogos à porta fechada, e lembra que os jogadores terão de ter cuidado por causa das... conversas. “Com os microfones, nos estádios vazios vai ouvir-se tudo, desde os palavrões a dizermos mal dos árbitros. Acredito que
sem o som ambiente também vão surgir especulações por discutirmos com um colega. Não estamos habituados a sermos escutados”, admite o defesa, temendo que algumas pequenas polémicas que se passam em todos os jogos ganhem outras proporções: “Nós já metemos a mão à frente quando falamos com um com colega. Pode parecer uma paranoia, mas às vezes até o fazemos nos treinos por hábito.”