“Mantemos o objetivo de alcançar duas medalhas”
Os Jogos Olímpicos foram adiados. Foi bom, mau ou indiferente para a canoagem?
VF – É consensual que o adiamento foi a melhor decisão. Os nossos atletas, apesar da desilusão de quem treina diariamente para um objetivo de participação nuns JO, concordam com a decisão. Não obstante, o período de alguma indecisão quanto à realização ou adiamento criou alguma ansiedade e desmotivação, devidamente ultrapassada. Sabemos que a fasquia da nossa modalidade está elevada, mas gostamos de competir sobre pressão, e os nossos atletas, que são a melhor geração de sempre, estão no seu ponto mais alto das suas carreiras, revelando uma maturidade competitiva acima da média.
A FPC espera juntar mais atletas aos sete já apurados?
VF – Nunca será demais recordar que até ao preciso momento somos a modalidade que tem mais atletas apurados e estamos entre as cinco que tem atletas apurados para os Paralímpicos. Estamos a reformular o plano de preparação da equipa olímpica e paralímpica, bem como de todas as equipas nacionais, adaptando os mesmos a esta nova realidade. No que concerne aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, os nossos objetivos mantêm-se inalterados: duas medalhas em ambos os eventos. No que diz respeito à conquista de mais quotas, o objetivo passa por garantir entre 1 a 2 vagas, pelo que estamos a trabalhar com os Comités Olímpico e Paralímpico, no sentido de garantir o apoio e continuidade da integração de atletas não apurados, bem como do financiamento para 2021.
e nos jogos sociais, que ainda não teve qualquer repercussão, e quando se fala em apoio à cultura, aosaudiovisuais,entreoutrostipos de apoios por parte do Estado, que não questiono. Mais uma vez o desporto não foi considerado nos apoiosdoEstado,cujaintervenção seria fundamental para voltar a alavancar o movimento desportivo nacional, predominantemente assente numa base associativa e num modelo de voluntariado.