Record (Portugal)

“Não haver público é quase matar o futebol”

- DIOGO MATOS

Vítor Oliveira deixou alerta para que não haja facilitism­os no regresso dos galos à competição

Vítor Oliveira considera que a ausência de público nos palcos da Liga NOS “é quase matar o futebol”. Assumindo que todas as equipas partem em igualdade de circunstân­cias depois da paragem provocada pela pandemia, apesar da diferença de valor e de condições entre os clubes, o técnico abordou as condiciona­ntes que as equipas enfrentarã­o. “Uma das dificuldad­es tem a ver com o nível físico. Tivemos quase dois meses de férias e depois treinámos 15 dias, que me parece pouco. Não fizemos uma coisa que considero importante: os jogos particular­es que antecedem o início da época. Para além disso, também teremos de ter atenção às lesões e, por fim, não ter público nos estádios é quase matar o futebol”, afirmou o técnico, que defrontará o clube que represento­u pela última vez entre 2016 e 2018.

Apesar de o Gil Vicente estar a ser um dos grandes destaques da presente edição da Liga NOS - os minhotos somam 30 pontos -, Vítor Oliveira assegurou, na antevisão do jogo com o Portimonen­se, que a sua equipa não vai facilitar nem relaxar no regresso da competição.

“Nós não temos a permanênci­a garantida. Não vamos dizer que está muito difícil de a conseguir, mas temos exemplos de equipas que estavam quase a conseguir e depois acabaram por não atingir o objetivo. Penso que isso não vai acontecer aqui no Gil Vicente, mas é importante que não facilitemo­s. Às vezes damos as coisas por consumadas e andamos com as calças na mão sem necessidad­e”, sublinhou.

PORTIMONEN­SE

“ÀS VEZES DAMOS AS COISAS POR CONSUMADAS E ANDAMOS COM AS CALÇAS NA MÃO SEM NECESSIDAD­E”, ADVERTIU

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CONCENTRAÇ­ÃO. Técnico pede seriedade ao grupo

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